‘AMO TRABALHAR, ATUAR’
Samantha Schmutz deixa a comédia um pouco de lado e se arrisca em seu primeiro papel dramático da carreira, na série Carcereiros, da Globo. Sobre a nova experiência dramática, a atriz, que também é cantora, diz que foi “bem meticulosa com todas as palavras para não deixar o humor escapar.” Confira a seguir.
• Como está sendo a experiência de viver seu primeiro papel dramático na televisão? Sou muito conhecida como comediante e, graças a Deus, muito respeitada. Essa questão acaba não me deixando muito sair, né? Porque em time que tá ganhando não se mexe, dizem (risos). Também acho que é uma característica da indústria, não só aqui no Brasil, mas de maneira geral. As prateleiras existem – dos galãs, da bonita, engraçada. Existem esses rótulos. Então pra mim foi muito importante ter um diretor como o José Eduardo Belmonte, que acreditou que posso fazer um papel dramático e arriscou.
• Qual foi sua maior dificuldade? Me concentrar. Escorrego muito rápido pro lado da comédia. Tinha que ser bem meticulosa com todas as palavras para não deixar o humor escapar de jeito algum.
• Pretende fazer mais papéis dramáticos a partir de agora?
Amo trabalhar, atuar. Se eu tiver tempo e me interessar pelo projeto e as pessoas forem interessantes, gostaria sim de ter mais oportunidades em outras áreas.
• E você também canta, né? Canto e adoro. Tenho um programa no Canal Bis que chama ‘Samantha Canta’, estamos indo para terceira temporada esse ano. Minha relação com a música começou cedo, na época que estudava teatro. Fui backing vocal de algumas bandas de Niterói, fiz shows voz e violão e entrei pra uma banda chamada ‘Mulheres Cantam Beatles’. Além de inúmeros musicais.
• Que estilo gosta de cantar? Soul, jazz, rock. Gosto muito da música negra americana, do discurso do Nação Zumbi, do Criolo. Sou muito ligada nas letras. Gosto de letras que passem mensagens. /SOFIA PATSCH