Futebol sai da arquibancada e ganha leitores nas livrarias
Paulo Vinícius Coelho conta pela primeira veza história do futebol brasileiro sob o ponto de vista do jogo. O jornalista detalha as mudanças táticas e a evolução do esporte. Nessa tra- jetória, relembra as grandes seleções do Brasil, os bastidores das grandes conquistas, co- mo as da Copa de 1970 e 2002, e ajuda a desvendar os mistérios das derrotas inesquecíveis, como no Mundial de 1982 e o 7 a 1 contra a Alemanha.
O jornalista canadense Ken Bensinger revela os detalhes do maior caso de corrupção da história do futebol. O livro será lançado mundialmente em 12 de junho, dois dias antes da abertura da Copa da Rússia. Nele estão reunidos documen- tos e relatos que tentam expli- car como funcionava o esquema de subornos envolvendo a Fifa e dirigentes esportivos do mundo inteiro. Inicialmente, sairá em inglês.
É o segundo livro de ficção com o futebol como tema do economista Luiz Guilherme Piva. A obra reúne crônicas sobre a bola que rola em parale- lo às modernas arenas. “A pala- vra, a frase, o ritmo desse cara é a pelota que quica sem desti- no definido. Ele conseguiu tra- duzir a bola na escrita, sua tra- jetória e seus barulhos, com todo o suspense e a dramatur- gia a cada gol de letra”, escreveu Xico Sá na contracapa.
A origem do futebol na Rússia é muito semelhante ao seu iní- cio no Brasil, de origem popular, praticado por comerciantes e marinheiros. Além de mostrar como a bola começou a rolar na atual sede da Copa do Mundo, o jornalista Emanuel Leite Júnior faz uma análi- se de como a Revolução Russa utilizou a modalidade para afir- mação de uma identidade e pa- ra promover as instituições nacionais.
É uma ode ao futebol dividida em contos. Galeano capta como poucos a magia que envolve o mundo da bola. Ele puxa de sua memória a sensação de assistir aos grandes ídolos: “Ver Pelé jogar valia uma trégua e muito mais” ou “Hele- no de Freitas tinha pinta de cigano, cara de Rodolfo Valenti- no e humor de cão raivoso. Nas canchas, resplandecia”. Tudo isso vindo de quem nunca teve intimidade com a bola.
São crônicas e poemas que mostram o ponto de vista de Drummond sobre o futebol. Há desde as rivalidades entre grandes times a lances geniais de Pelé, Garrincha e outros craques. Os textos abrigam nove Copas: de 1954, na Suíça, até a última testemunhada pelo autor, em 1986, no México. Como é de se imaginar, vão além de análises técnicas e táticas e tentam captar o que está nas entrelinhas do esporte.