POUCO ESPAÇO PARA RENOVAÇÃO DA POLÍTICA EM PERNAMBUCO
Opossibilidade reedição da O política de atual 2014, cenário uma com da pernambucana. que governador, disputa campanha pouco mais representam político provável espaço entre pelo em Paulo os Pernambuco para principais grupos governo é que Câmara a renovação. tradicionais ocorra do candidatos projeta Estado uma A (PSB), acidente quando Eduardo herdeiro era aéreo candidato Campos político em agosto – à morto do Presidência ex-governador de em 2014, um – ao tem quarto a missão mandato de levar consecutivo seu partido à frente de do perfil governo técnico, do Estado. Câmara Considerado chegou ao governo do Estado ao vencer sua primeira eleição. Foi apresentado na campanha como homem de confiança de Campos, de quem foi secretário de Administração, de 2007 a 2010, Turismo, de 2010 a 2011, e Fazenda, de 2011 a 2014. O principal nome da oposição é o senador Armando Monteiro Neto (PTB), que representa a quarta geração de sua família na política pernambucana. Eleito para o primeiro cargo público há 20 anos, ele é empresário do setor sucroalcooleiro, bisneto do ex-deputado Sérgio Nunes Magalhães, neto do ex-deputado (estadual e federal) e ex-governador Agamenon Magalhães (18931952) e filho do ex-ministro da Agricultura Armando Monteiro Filho (1925-2018).
Um terceiro nome poderia mexer no cenário político pernambucano. A vereadora Marília Arraes (PT), prima de Campos e neta do ex-governador Miguel Arraes, tenta viabilizar sua candidatura ao governo. Pesquisas locais apontam que Marília seria capaz de levar a disputa para o segundo turno e vencer Paulo Câmara, interrompendo 12 anos de governo do PSB.
“Todas as pesquisas mostram que Câmara não tem uma gestão bem avaliada, mas ele é favorito para ganhar a eleição por causa da inércia de outras candidaturas competitivas. Outro fator é que ele não tem um governo de identidade própria, é uma administração de continuidade do ‘eduardismo’, um capital eleitoral ainda muito vivo na cabeça do pernambucano”, disse a cientista política Priscila Lapa, professora da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda.
Funil. Para o Senado, a corrida eleitoral deverá afunilar nomes de MDB, PT e DEM na disputa pelas duas vagas – do senador petista Humberto Costa, que tentará a reeleição, e dos deputados federais Jarbas Vasconcelos (MDB) e Mendonça Filho (DEM). O PSB, partido do governador Paulo Câmara, prefere abrir mão de lançar nomes ao Senado para deixar o espaço na chapa para atrair siglas aliadas.
Na opinião do cientista político Leon Victor Queiroz, da Universidade de Campina Grande, Jarbas Vasconcelos leva vantagem, e a disputa pode ser pela segunda vaga. “O grande embate será entre Humberto Costa e o ex-ministro Mendonça Filho.”
NOMES DE CANDIDATOS EM 2014 DEVEM SE REPETIR NESTE ANO