NA BAHIA, PETISTA TENTA REELEIÇÃO CONTRA ‘ÓRFÃOS’ DE ACM NETO
Aeleição de 2018 na Bahia mudou do rumo oposição, que Com não ACM que dois pretende a mudou Neto vinha desistência, anos depois (DEM), se concorrer de desenhando ideia o que principal governador e o ao anunciou prefeito Palácio havia liderança Rui ao de de em menos Salvador, Ondina. abril da Costa enfrentar e formada (PT), que uma por tentará políticos oposição a reeleição, considerados fragmentada deve A campanha “órfãos” do de prefeito. Rui carrega não somente a responsabilidade de se manter à frente do maior dos três Estados administrados hoje por petistas no Nordeste, mas também de garantir um palanque forte ao PT no maior colégio eleitoral da região em que o partido tem mais força. Para impedir o que seria a quarta vitória consecutiva do PT no Estado, a oposição trabalha pela unificação. O principal gesto nesse sentido foi a desistência do deputado federal João Gualberto (PSDB) para apoiar José Ronaldo (DEM), ex-prefeito de Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado. A negociação, que teve intervenção do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, garantiu um palanque regional ao tucano paulista.
O principal problema da oposição, contudo, é o MDB, controlado no Estado pelos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima. Com a maior fatia do horário eleitoral, o partido passou a ser considerado um fardo após a apreensão dos R$ 51 milhões em apartamento ligado aos Vieira Lima. Ambos são réus por lavagem de dinheiro e associação criminosa, e Geddel está preso desde setembro. Isolado, o MDB lançou o ex-ministro da Integração Nacional João Santana ao governo. Ligado a Geddel, a quem substituiu no ministério, Santana participará de sua primeira campanha. Fontes próximas a ACM Neto disseram que ele desistiu de se candidatar ao governo após a recusa de Lúcio de sair do MDB e disputar a reeleição à Câmara por um partido nanico. Na avaliação de um interlocutor de Neto, sem um MDB “higienizado” na chapa, o tempo de TV do democrata seria insuficiente para enfrentar um candidato com a máquina na mão.
Senado. Apontado como alternativa do PT à candidatura presidencial, o ex-governador da Bahia e ex-ministro Jaques Wagner é o principal nome na disputa para o Senado. A indicação para a segunda vaga na chapa do governador é disputada pela senadora Lídice da Mata (PSB) e pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel (PSD), indicado do senador Otto Alencar (PSD). No campo da oposição, a candidatura do deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) ao Senado, após oito mandatos consecutivos na Câmara, é tida como certa. A segunda vaga na chapa majoritária é disputada atualmente por duas representações negras e do voto evangélico: a vereadora de Salvador Ireuda Silva (PRB) e o deputado federal Irmão Lázaro (PSC).
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