Bolsonaro quer bancada ‘anti-impeachment’
Certo de que vai vencer a eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) se movimenta para blindar o seu mandato de um eventual processo de impeachment. Ele pediu a seus aliados que façam um levantamento dos candidatos ao Senado, não apenas do seu partido, com chances de vitória em outubro. Quer oferecer a eles apoio em troca de votos no Senado, Casa que dá a palavra final em pedidos de cassação de presidentes. Em segundo lugar nas pesquisas, atrás só de Lula, acha que tem potencial para ajudar a eleger um time “anti-impeachment”.
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Não é à toa que o PSL, sigla de Bolsonaro, investe fortemente em três candidaturas ao Senado. Do deputado estadual Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidenciável, e dos deputados federais Major Olímpio (SP) e Delegado Francischini (PR).
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A campanha de Bolsonaro demonstra preocupação de ele vencer a disputa por um partido pequeno e ser cassado na sequência por falta de base congressual. É o trauma deixado por Fernando Collor e Dilma Rousseff.
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No Senado, o presidente da República precisa de menos votos para barrar o processo de impeachment do que na Câmara dos Deputados. Por isso, o foco de Bolsonaro está na Câmara Alta.
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A cúpula do DEM tem feito rodadas de pesquisas sobre a eleição presidencial. Uma delas vai testar a eventual candidatura de Josué Gomes (PR). O blog da Coluna revelou sexta que Rodrigo Maia (DEM) vai abrir mão da disputa.
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Tucanos querem tirar da campanha de Geraldo Alckmin o estigma de que “ele é ótimo, mas não ganha a eleição”. Apostam no programa eleitoral para mudar o quadro. Os apoios ao seu nome já lhe garantem 22% do tempo de TV.
Sérgio Moro e Marcelo Bretas são esperados na cerimônia de posse de Fernando Mendes como presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, quarta, em Brasília.
O PSDB titubeou nas duas polêmicas envolvendo benefícios para o funcionalismo de São Paulo. Na Assembleia, 13 tucanos votaram a favor da elevação do teto salarial para R$ 30,4 mil; só dois foram contra. Apesar disso, o presidente do PSDB em SP, Pedro Tobias, disse que vai à Justiça contra o aumento.
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Na Câmara de Vereadores, os seis tucanos presentes votaram a favor do reajuste de gratificações que chegariam a até R$ 16 mil. Depois da repercussão negativa, a bancada recuou e passou a pedir o veto.
O ministro Marco Aurélio Mello liberou para julgamento a ação que discute a idade mínima para a entrada de crianças no ensino fundamental.
O Conselho Nacional de Educação defende o ingresso da criança que completar 6 anos até 31 de março do ano da matrícula. O julgamento está empatado por 4 a 4. COM NAIRA TRINDADE. COLABORARAM RAFAEL MORAES MOURA, BRENO PIRES E VERA ROSA