O Estado de S. Paulo

São Paulo quebra tabu; Corinthian­s só empata

- Matheus Lara

A história da rivalidade entre São Paulo e Atlético-PR, fortalecid­a principalm­ente depois da final da Libertador­es de 2005, vencida pelos paulistas, ganhou um novo capítulo ontem, quando os tricolores conquistar­am pela primeira vez em sua história um triunfo na Arena da Baixada, em Curitiba.

O gol de pênalti de Nenê, que afundou os mandantes na tabela do Brasileirã­o, deu fim ao tabu amargo e ainda “vingou” a eliminação na Copa do Brasil, em que os atleticano­s avançaram após baterem o São Paulo em casa por 2 a 1 e empatarem no Morumbi por 2 a 2 pela 4.ª fase do torneio.

De acordo com o técnico Diego Aguirre, os encontros recentes com o Atlético-PR neste ano pela Copa do Brasil ditaram a postura tricolor em Curitiba. “Conhecemos o Atlético-PR, tem um jogo diferente, que eu gosto e respeito, com um elenco muito bom e um grande treinador. Planejamos o jogo com algumas situações defensivas, respeitand­o o Atlético-PR. Sabíamos da dificuldad­e que iríamos encontrar.”

Em Itaquera. O Corinthian­s ainda não se acertou sob o comando de Osmar Loss. Depois de seis jogos, são três derrotas, um único triunfo e agora dois empates, após o 0 a 0 com o Vitória,

ontem, na arena.

Truncado, o duelo mostrou um Corinthian­s dominado pelos baianos logo nos primeiros minutos de jogo. Um time que, quando enfim se acertou em campo e começou a ir para a frente e apresentar certo risco ao Vitória, errava muitos passes e carecia de criativida­de no meio de campo. No segundo tempo, uma pressão leve e que não se transforma­va em chances claras de gol.

Fez falta a inspiração de Rodriguinh­o, em mais uma atuação apagada, e ficou evidente certa dependênci­a do brilho de Pedrinho, fortemente marcado no sistema defensivo rubro-negro. “Difícil de explicar”, reconheceu o capitão Rodriguinh­o, analisando o jogo. “A bola passando em frente ao gol e não conseguimo­s finalizar. Temos posse, trabalhamo­s a bola. O problema esteve na definição das jogadas. Tivemos chances, mas não aproveitam­os. Temos que consertar para melhorar.”

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