São Paulo quebra tabu; Corinthians só empata
A história da rivalidade entre São Paulo e Atlético-PR, fortalecida principalmente depois da final da Libertadores de 2005, vencida pelos paulistas, ganhou um novo capítulo ontem, quando os tricolores conquistaram pela primeira vez em sua história um triunfo na Arena da Baixada, em Curitiba.
O gol de pênalti de Nenê, que afundou os mandantes na tabela do Brasileirão, deu fim ao tabu amargo e ainda “vingou” a eliminação na Copa do Brasil, em que os atleticanos avançaram após baterem o São Paulo em casa por 2 a 1 e empatarem no Morumbi por 2 a 2 pela 4.ª fase do torneio.
De acordo com o técnico Diego Aguirre, os encontros recentes com o Atlético-PR neste ano pela Copa do Brasil ditaram a postura tricolor em Curitiba. “Conhecemos o Atlético-PR, tem um jogo diferente, que eu gosto e respeito, com um elenco muito bom e um grande treinador. Planejamos o jogo com algumas situações defensivas, respeitando o Atlético-PR. Sabíamos da dificuldade que iríamos encontrar.”
Em Itaquera. O Corinthians ainda não se acertou sob o comando de Osmar Loss. Depois de seis jogos, são três derrotas, um único triunfo e agora dois empates, após o 0 a 0 com o Vitória,
ontem, na arena.
Truncado, o duelo mostrou um Corinthians dominado pelos baianos logo nos primeiros minutos de jogo. Um time que, quando enfim se acertou em campo e começou a ir para a frente e apresentar certo risco ao Vitória, errava muitos passes e carecia de criatividade no meio de campo. No segundo tempo, uma pressão leve e que não se transformava em chances claras de gol.
Fez falta a inspiração de Rodriguinho, em mais uma atuação apagada, e ficou evidente certa dependência do brilho de Pedrinho, fortemente marcado no sistema defensivo rubro-negro. “Difícil de explicar”, reconheceu o capitão Rodriguinho, analisando o jogo. “A bola passando em frente ao gol e não conseguimos finalizar. Temos posse, trabalhamos a bola. O problema esteve na definição das jogadas. Tivemos chances, mas não aproveitamos. Temos que consertar para melhorar.”