CCSP celebra o ‘mês do rock’ com 30 bandas independentes
Programação gratuita reunirá nomes como Carne Doce, Far From Alaska, Deb and the Mentals e Gorduratrans
Um dia depois de lançar a mais triste canção de Dia dos Namorados de 2018, chamada Nova Nova, que integrará o terceiro e vindouro álbum da banda, Carne Doce é anunciada como uma das atrações escaladas para esse “mês do rock” promovido pelo Centro Cultural São Paulo. Sob o nome de Centro do Rock 2018, a programação se estende pelo mês de julho (que traz consigo o tal Dia Mundial do Rock, no dia 13), no espaço localizado na Rua Vergueiro, em São Paulo, e propõe o encontro de 30 bandas nacionais e independentes de rock, duas por noite, a fim de traçar o panorama do que é produzido por aqui no gênero que tem, nas guitarras, a sua força motriz. A entrada é gratuita.
Com a curadoria de Alexandre Matias, o Centro do Rock escala dobradinhas que podem ou não dividir o palco em algumas canções, embora não seja mandatório. Grupos com afinidades musicais e histórico de colaborações, como é o caso de My Magical Glowing Lens e Bike, e das cearenses Máquinas e Astronauta Marinho, devem compartilhar a Sala Adoniran Barbosa.
Nesse retrato de uma cena, há nomes que já estão estabelecidos no meio, caso de Far From Alaska, grupo que desponta como uma das mais pesadas e viciantes do País – em noite dividida com a promissora Deb and the Mentals –, ea citada Carne Doce, cujo caminho para o terceiro álbum soa certeiro. Há a sujeira do Molho Negro e o experimentalismo do Bombay Groove. A hipnotizante e instrumental Kalouv e a melancólica Gorduratrans. E ainda há quem insista em decretar a morte do gênero por aí.