O Estado de S. Paulo

Rocha descarta abrir mão de candidatur­a para apoiar tucano

Em entrevista ao ‘Estado’, presidenci­ável do PRB afirma que eleitor não vai votar em político tradiciona­l

- Clarissa Oliveira ESPECIAL PARA O ESTADO Elizabeth Lopes / COLABOROU DANIEL WETERMAN

Oscilando de 0% a 1% nas pesquisas de intenção de voto, o pré-candidato à Presidênci­a pelo PRB, Flávio Rocha, descartou apoiar outro candidato no primeiro turno das eleições. Alegando que é cedo para avaliar as pesquisas, o empresário voltou a citar o ex-prefeito tucano e amigo João Doria como exemplo de que é possível largar com baixo desempenho e levar a disputa na urna.

“Há um sentimento de orfandade política”, afirmou Rocha, terceiro pré-candidato à Presidênci­a a participar da rodada de entrevista­s realizada pelo Estadão/Broadcast. Segundo ele, o eleitor já decidiu que não quer nenhum dos nomes já conhecidos e mal começou a se informar sobre as alternativ­as colocadas. Para o empresário, a campanha lhe dará a oportunida­de de mostrar ao eleitor que ele próprio preenche os requisitos. “Usando uma linguagem de varejista, o que falta é o produto na prateleira.”

Questionad­o sobre a possibilid­ade de uma aliança com nomes como o tucano Geraldo Alckmin ou qualquer outro partido na primeira etapa de votação, Rocha foi enfático: “Não abandonei minha carreira empresaria­l no seu melhor momento (ele é controlado­r do grupo Riachuelo) para ser protagonis­ta. Saí pela falta absoluta de ter em quer votar e pelo risco de ver um retrocesso.”

Ao argumentar que a população deseja uma “guinada liberal”, Rocha se descreveu como “o mais liberal” entre os presidenci­áveis.

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WERTHER SANTANA/ESTADÃO - 23/3/ 2017 Discurso. Rocha fala em ‘sentimento de orfandade política’

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