O Estado de S. Paulo

SAÚDE BATE RECORDE DE ATENDIMENT­OS E INVESTE MAIS NA ATENÇÃO BÁSICA

Renovação das ambulância­s do Samu e ampliação do prontuário eletrônico também foram destaques

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Ofoco em projetos para melhorar o atendiment­o e promover a saúde dos brasileiro­s registrou importante­s resultados nos dois últimos anos. Eles incluem desde medidas para melhorar a gestão até aumento de investimen­tos em áreas prioritári­as. E envolvem números impression­antes.

Um exemplo foram os 649 milhões de atendiment­os realizados no ano passado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O número é recorde e correspond­e a um aumento de 230% em relação aos 196,3 milhões registrado­s em 2016. Hoje, 75,8% dos brasileiro­s são atendidos por 42.616 UBSs, 272.391 agentes comunitári­os de saúde e 43.944 equipes de saúde da família.

O governo vem investindo pesado na informatiz­ação do sistema de saúde por meio do DigiSUS. O número de UBSs com prontuário eletrônico, por exemplo, subiu de 920 para 18.913 unidades – e a meta é atingir 40 mil até o final do ano.

Muitos projetos de promoção da saúde no Brasil integram a área de Atenção Básica. Desde 2016, o governo intensific­ou o trabalho de formação de equipes de atendiment­o à população (veja quadro).

Este ano, determinou um importante aumento de recursos para o setor. Entre 2013 e 2017, as verbas federais destinadas ao Piso da Atenção Básica ficaram congeladas em R$ 4,8 bilhões. Em 2018, por meio da correção da base populacion­al, o governo elevou esse valor para R$ 5,1 bilhões – um aumento de R$ 300 milhões.

Desde 2016, a União vem investindo na renovação da frota de ambulância­s do Serviço de Atendiment­o Móvel de Urgência, o Samu. A União já disponibil­izou mais de 1.500 veículos para doação, além de recursos para a aquisição de 196 ambulância­s empenhadas por emendas parlamenta­res em 2016 e 2017. A meta é chegar a 2.173 veículos novos até o final deste ano, o que correspond­e a uma renovação de 65% da frota do Samu.

Muitas dessas realizaçõe­s só foram possíveis por meio de um trabalho de melhoria de gestão. Uma profunda revisão e renegociaç­ão de contratos do SUS, por exemplo, gerou uma economia de R$ 2,5 bilhões. Esses recursos foram integralme­nte reinvestid­os na saúde, especialme­nte nas Unidades de Ponto Atendiment­o (UPAs) e na ampliação da oferta de cirurgias e exames de média e alta complexida­de.

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