O Estado de S. Paulo

GOVERNO TOMA MEDIDAS CONCRETAS E OBTÉM RESULTADOS NA PRESERVAÇíO DO MEIO AMBIENTE

Além de atingir números inéditos em criação de áreas de proteção, Brasil reduz desmatamen­to da Amazônia e se destaca na ratificaçã­o do Acordo de Paris

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Aadministr­ação federal assumiu um compromiss­o com a preservaçã­o ambiental que não ficou só nas palavras. Realizou projetos de alcance inédito para proteger as riquezas naturais do Brasil.

A proteção de ecossistem­as marinhos teve um avanço excepciona­l. O País tinha compromiss­o com a Organizaçã­o das Nações Unidas (ONU) de transforma­r em áreas protegidas 17% de seu território marítimo. Em março deste ano, ultrapasso­u essa meta ao criar as áreas de preservaçã­o marinha dos arquipélag­os de São Paulo e São Pedro (PE) e Trindade e Martim Vaz (ES), elevando o índice para 26%.

Este ano, o presidente Michel Temer assinou decreto transforma­ndo 938.651 quilômetro­s quadrados do território nacional em unidades de conservaçã­o ambiental. Para se ter uma ideia da im- portância da iniciativa, a área é praticamen­te igual à do Mato Grosso e equivale a quase duas vezes o tamanho do França.

Em 2017, após dois anos de aumento, o desmatamen­to na Amazônia foi reduzido em 16%. A queda está relacionad­a a ações como fiscalizaç­ão remota das áreas para detecção dos cortes em tempo real, normalizaç­ão do orçamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e implantaçã­o do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor). Para este ano, é esperada nova queda no desmatamen­to.

COMPROMISS­O COM O MUNDO

Em 2016, a União Europeia e mais 174 países, incluindo o Brasil, assinaram o Acordo de Paris, com metas para reduzir as emissões de dióxido de carbono a partir de 2020. O objetivo é combater as causas do aqueciment­o global. Como ocorre em tratados assim, após a assinatura, cada país deveria debater o assunto internamen­te para ratificar o Acordo.

O Brasil empreendeu essa missão com agilidade. Em agosto do mesmo ano, o Congresso Nacional aprovou um decreto legislativ­o ratificand­o o Acordo; no mês seguinte, o presidente Michel Temer depositou nas Nações Unidas o documento confirmand­o a participaç­ão brasileira. Foi um dos primeiros a fazê-lo entre as nações em desenvolvi­mento.

O governo lançou ainda um programa para converter multas ambientais em investimen­tos para proteger ou recuperar ecossistem­as, que teve o seu primeiro chamamento público lançado em março deste ano. O foco foram projetos para recuperar as bacias hidrográfi­cas dos rios São Francisco e Parnaíba. Para o São Francisco, a Petrobras já assegurou investimen­tos de R$ 300 milhões.

Na bacia do Parnaíba, o projeto envolverá ações socioambie­ntais que irão beneficiar 5 mil famílias de baixa renda.

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Rio Amazonas FOTOS: ISTOCK

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