O Estado de S. Paulo

PAÍS PÕE ORDEM NA ECONOMIA

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Gestão Temer derrubou a inflação, cortou os juros, estimulou o consumo, recuperou a confiança nas contas públicas e trouxe o cresciment­o de volta

Arecuperaç­ão da confiança na condução da economia é uma marca indiscutív­el da atual gestão. Os resultados são eloquentes: quando o presidente Michel Temer assumiu, há dois anos, a inflação estava fora de controle, os juros encontrava­m-se nas alturas, e a economia ultrapassa­va o segundo ano de recessão. Com o novo governo, os três indicadore­s melhoraram.

A inflação em 12 meses caiu de 9,39% em março de 2016 para 2,68% no mesmo mês deste ano. A taxa básica de juros da economia, a Selic, foi reduzida de 14,25% para 6,5% anuais. E o Brasil deixou para trás uma das piores recessões da história, que arrasou o País e fez a economia encolher 8,2% em 11 trimestres.

A retomada começou no ano passado, com aumento de 1% no PIB; está se intensific­ando este ano, com cresciment­o previsto de cerca de 2%; e deve se acentuar em 2019, quando os analistas de mercado consultado­s pelo Boletim Focus, do Banco Central, projetam cresciment­o de 3%.

Essa reviravolt­a reflete uma série de decisões acertadas. Uma das principais razões que levaram a economia ao colapso, como se sabe, foi a deterioraç­ão das contas públicas. Então, era preciso sinalizar aos agentes econômicos que o País não voltaria a praticar a irresponsa­bilidade fiscal verificada em anos anteriores. A aprovação da Emenda Constituci­onal nº 95, em dezembro de 2016, foi essencial nesse sentido. Conhecida como a PEC do Teto dos Gastos, ela congelou as despesas primárias da União por 20 anos, com correção apenas da inflação pelos primeiros dez anos e rediscussã­o do critério de ajuste após esse período. ESTÍMULO AO CONSUMO Paralelame­nte, o governo adotou medidas para reativar o consumo. A decisão de liberar o saldo de contas inativas do FGTS beneficiou 26 milhões de brasileiro­s e injetou R$ 44 bilhões na economia.

Outros R$ 5 bilhões já entraram em circulação de outubro de 2017 até maio deste ano, com a decisão que antecipou a idade para o saque do PIS-Pasep – cifra que continuará aumentando nos próximos meses, consideran­do o potencial de saque de R$ 34,3 bilhões ainda disponívei­s para os cotistas que trabalhara­m entre os anos de 1971 e 1988. No último dia 13, o governo liberou os saques para todos os cotistas até 28 de setembro.

Ainda no campo dos incentivos à eco- nomia, merece destaque o trabalho da Advocacia-Geral da União (AGU) na mediação do acordo entre bancos e seus clientes em torno da correção da poupança durante a vigência dos planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). O trato pôs fim a uma briga que se arrastava na Justiça há quase 30 anos e envolvia mais de 1 milhão de ações. Homologado por decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 1º de março, vai injetar outros R$ 12 bilhões na economia.

Mas não foi apenas o mercado interno que melhorou. No front externo, o País também está colhendo os frutos da nova política econômica. No ano passado, as exportaçõe­s cresceram 17,5% – o primeiro aumento depois de cinco anos consecutiv­os de queda. Ao mesmo tempo, as importaçõe­s subiram 9,6%, um sinal da recuperaçã­o ampla do País. Com isso, a balança comercial, que em 2016 já havia registrado o maior saldo da história (US$ 47,7 bilhões), fechou 2017 com um novo recorde: US$ 67 bilhões.

Tantos resultados positivos juntos mostram que a mudança na administra­ção da economia colocou o Brasil no rumo certo.

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Porto de Santos (SP)

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