O Estado de S. Paulo

João Bosco fala sobre o show de seu mais recente álbum, o primeiro de inéditas desde 2009.

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No disco ‘Mano Que Zuera’ (2017), o cantor e compositor – homenagead­o pelo Grammy Latino no ano passado – joga luz sobre o atual momento do Brasil e também ressalta as belezas do País. Renato Vieira

‘Mano Que Zuera’, como outros discos de sua carreira, faz um retrato do Brasil. Quando você o concebeu com Francisco Bosco, seu filho, já tinha isso em mente ou foi algo que se revelou

após as canções ficarem prontas? A gente tem sonhos aqui; nossa família está aqui e nossos amigos também. Foi muito intuitivo. Temos uma relação com nossa cultura e história; e é natural que as músicas venham com o que você carrega.

No show, como as músicas do disco novo se mesclam com seus sucessos? Há oito músicas do disco no show. Eu gosto muito de suíte, uma música puxando a outra. ‘Mano Que Zuera’ está ligada a ‘Trem Bala’ (parceria com Waly Salomão e Antonio Cícero). Esta música também tem a ver com o que estamos vivendo hoje, nos versos: “Se as coisas nos reduzem simplesmen­te a nada/ Do nada simplesmen­te temos que partir.”

Em 1973, você gravou seu primeiro disco. Aquele rapaz imaginou que, 45 anos depois, continuari­a fazendo música? Não tinha a menor ideia de nada, assim como hoje. O que eu sei é que a minha relação com a música é a razão de tudo. Eu acho que preciso estar atento diariament­e a essa relação. Isso, pra mim, é longevidad­e.

ONDE: Sesc Pinheiros. Teatro Paulo Autran (1.010 lug). R. Paes Leme, 195, 3095-9400. QUANDO: Hoje (15) e sáb. (16), 21h; dom. (17), 18h. QUANTO: R$ 15/R$ 50. Cc.: D, M e V. Cd.: todos.

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