Febre: SP confirma mais 3 mortes de macacos
A Secretaria da Saúde de São Paulo confirmou a identificação do vírus da febre amarela como causador da morte de dois saguis e um bugio no mês passado, no Município de São Paulo. Os macacos foram localizados em São Domingos, Cangaíba e Parelheiros.
Com isso, a capital paulista soma 159 epizootias (óbitos de primatas não humanos) desde outubro do ano passado. Além das epizootias, o Município relatou 14 casos autóctones em humanos (contraídos na cidade de origem). “A confirmação das novas epizootias nesta época reforça a importância de ampliar a cobertura vacinal na cidade, já que a tendência é que a circulação diminua nos meses mais frios. Por isso, é imprescindível que quem ainda não se vacinou procure nossas unidades para estar protegido quando chegar o verão, época de maior atividade dos mosquitos transmissores”, afirma o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara.
De acordo com os dados oficiais, a campanha de imunização contra a febre amarela, que também teve início em outubro, imunizou 6,6 milhões de moradores até quarta-feira. A administração municipal tem usado uma série de estratégias para ampliar a vacinação, incluindo a busca em domicílio. Hoje, um posto volante funcionará no Parque Villa Lobos, na zona oeste, das 9 às 16 horas.
A campanha de vacinação contra a doença na capital vai até o dia 30. Até agora, a cobertura geral é de 56,8%, porcentual bem abaixo da meta de 95%.
Estado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, desde 2017 até o momento houve 561 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado, com 214 mortes – não há registros urbanos da doença no País desde 1942.
Até o momento, 31,5% das infecções por febre amarela paulistas foram contraídas em Mairiporã e 10,2% em Atibaia. São 49 óbitos no primeiro município e 18 no segundo. Ambas as cidades apresentam campanhas de imunização ativas. O Estado ressalta que já imunizou 7,5 milhões de pessoas neste ano, mais que em 2017 e 2016.