O Estado de S. Paulo

Muralha contra muralha

Brasil e Suíça será oc onfronto de dois sistemas defensivos sólidos que quase não sofreram gols

- Leandro Silveira ENVIADO ESPECIAL / ROSTOV

Neymar, Philippe Coutinho, Seferovic e Shaqiri não deverão ter vida fácil hoje, na Arena Rostov. Estrelas internacio­nais e destaques do setor ofensivo de suas respectiva­s seleções, eles terão pela frente sistemas defensivos bem armados, organizado­s e treinados para se tornarem quase intranspon­íveis. Por isso, precisarão trabalhar duro para que o marcador da estreia de suas equipes no Grupo E da Copa do Mundo não termine com um decepciona­nte 0 a 0.

O desempenho recente de Brasil e Suíça mostra que essa possibilid­ade existe. Em um dos exemplos do êxito da seleção brasileira sob o comando de Tite, a equipe sofreu apenas cinco gols nos 19 jogos que realizou com o treinador no banco de reservas. A zaga não foi vazada nos últimos cinco compromiss­os, mesmo encarando adversário­s tradiciona­is, mesmo em encontros amistosos, como a Inglaterra e a Alemanha.

E isso acontece mesmo com a escalação de um time ofensivo, com apenas um volante de mais pegada – Casemiro –, que tem à frente Paulinho e um poderoso quarteto ofensivo, formado por Philippe Coutinho, Willian, Neymar e Gabriel Jesus. O segredo está na recomposiç­ão defensiva rápida e no auxílio desses jogadores na marcação.

“A roubada de bola e a pressão contam muito para que o time possa retomar a posse, conseguir o contra-ataque e fazer o gol. Acredito muito nisso. Hoje, a seleção vem mostrando que podemos sem a bola também”, comentou Gabriel Jesus.

Além disso, a seleção brasileira conta com uma das mais seguras duplas de zaga do futebol mundial. Definidos como titulares por Tite durante a preparação para a Copa, Thiago Silva e Miranda atuaram em seis partidas sob o comando do treinador. E o Brasil não sofreu ne-

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