Criptomoedas chegam ao futebol e à Copa da Rússia
Ainda que o bitcoin, moeda virtual que chamou a atenção do mercado nos últimos tempos, tenha atingido sua menor cotação histórica nesta semana, o número de novas criptomoedas cresce ao redor do globo, incluindo algumas temáticas. Em tempos de Copa do Mundo, por exemplo, uma nova moeda virtual envolvendo futebol está sendo lançada. O Futcoin será a primeira moeda virtual atrelada a times de futebol e o nome do clube brasileiro da estreia ainda é guardado sob sigilo.
» Uma mão lava a outra. Por trás da ideia está a fintech Thinkseg, do ex-BTG Pactual André Gregori. Após a Copa do Mundo, outros dois times nacionais e um internacional terão moedas na plataforma da Thinkseg. Para os clubes de futebol, o Futcoin será uma nova fonte de recursos e pode contribuir para a melhora do balanço daqueles que enfrentam dificuldades financeiras.
» Enquanto isso... As criptomoedas também marcam presença na Rússia durante a Copa do Mundo. Hotéis, companhias aéreas, agências de viagens e muitos outros estabelecimentos no país-sede do Mundial já estão aceitando o bitcoin. Mas se a ideia do turista da Copa for converter seus bitcoins em moeda corrente, isso também é possível. Recentemente, a brasileira Stratum/coinBR se tornou uma plataforma global para facilitar a transformação de bitcoin em dinheiro físico.
» Braços abertos. Enquanto alguns bancos de varejo fecham as portas para as empresas e adeptos das criptomoedas, outros estão de braços abertos. O Brasil Plural contratou a Matera, de soluções digitais, que desenvolveu um programa de interface para dar segurança e escala às transações de bitcoin com a fintech Mercado Bitcoin. Tudo é feito no novo sistema openbanking, modelo no qual as instituições financeiras ao redor do mundo têm aberto seus sistemas para desenvolvedores.
» Expandir. Após reestruturar sua operação no Brasil, a seguradora norte-americana AIG quer crescer no País de forma orgânica, mas monitora oportunidades de aquisições e joint ventures em seguros de grandes riscos e voltados a pequenas e médias empresas. Na mira estão, principalmente, parcerias com outros players. Concretizar algum dos negócios em vista aceleraria a estratégia da empresa de crescer dois dígitos neste ano. » Redesenho. No ano passado, a AIG vendeu sua operação de varejo para a Assurant. Antes, já tinha se desfeito da carteira de seguro de automóvel que foi adquirida pela Porto Seguro, em 2016. Com uma operação voltada ao segmento corporativo, busca crescer na área de seguro garantia judicial na esteira da falta de capacidade da concorrência para atuar neste ramo.
» Toma lá, dá cá. O Banco do Brasil deve economizar em torno de R$ 10 milhões por ano com a manutenção dos imóveis que vai ceder à União, em uma permuta cujo contrato foi assinado na última sexta-feira. A instituição financeira vai ceder quatro prédios que estavam parados e, em troca, receberá um terreno de 9,6 mil metros quadrados, no valor de R$ 162 milhões. Um deles chegou a ser leiloado algumas vezes, mas não atraiu interessados
» O que será? O destino do terreno que o BB recebeu ainda não está acertado. Como a instituição já vem se desfazendo de ativos que não estão no seu core business, a venda seria o caminho mais provável.
» Pesado. A Eletropaulo, que teve seu controle vendido recentemente para a italiana Enel, prepara-se para investir aproximadamente R$ 230 milhões em manutenção até o final deste ano. São 950 projetos envolvendo troca de cabos e mais de 1.500 reformas em baixa tensão.
» Ininterrupto. Cerca de 50% das operações de manutenção programadas são executadas em Linha Viva, ou seja, sem interrupção do fornecimento de energia. A Eletropaulo diz que este é o maior plano de investimento da companhia na rede de distribuição nos últimos dez anos.
» Outras fontes. Os negócios fechados por pequenas e médias empresas (PMEs) e microempreendedores individuais (MEIs) em licitações com o governo cresceram 43% de janeiro a maio deste ano em relação aos mesmos cinco meses do ano passado, alcançando R$ 5 milhões na plataforma da LicitaBR. A consultoria movimentou, em 2017, R$ 12 milhões em contratos de produtos e serviços e prevê crescimento de 40% desse número neste ano.