Conselheiro afastado nega relação com caso Marielle
O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão prestou depoimento ontem à Polícia Civil do Rio sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A investigação do crime, em 14 de março, ocorre sob sigilo.
Brazão foi intimado para depor porque a polícia quer saber se ele tem alguma ligação com a principal testemunha do caso, um policial militar que acusa o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o miliciano Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, de terem tramado o assassinato. Siciliano e Curirica negam envolvimento com o crime.
Uma hipótese investigada é que essa suposta testemunha esteja acusando Siciliano a mando de algum adversário do vereador. A polícia tem indícios de que Brazão e Siciliano são adversários políticos, daí o interesse em apurar se Brazão teria ligação com a suposta testemunha. O conselheiro afastado negou conhecer a testemunha e disse também não ter desavenças com Siciliano.
De nome. Sobre a vereadora, Brazão também negou ter contato. “Conhecia a Marielle apenas de nome e por dois momentos: quando da eleição e depois por esse infeliz acontecimento, que foi a morte dela”, contou.