O Estado de S. Paulo

Conselheir­o afastado nega relação com caso Marielle

- Fábio Grellet / RIO

O conselheir­o afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão prestou depoimento ontem à Polícia Civil do Rio sobre o assassinat­o da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A investigaç­ão do crime, em 14 de março, ocorre sob sigilo.

Brazão foi intimado para depor porque a polícia quer saber se ele tem alguma ligação com a principal testemunha do caso, um policial militar que acusa o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o miliciano Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, de terem tramado o assassinat­o. Siciliano e Curirica negam envolvimen­to com o crime.

Uma hipótese investigad­a é que essa suposta testemunha esteja acusando Siciliano a mando de algum adversário do vereador. A polícia tem indícios de que Brazão e Siciliano são adversário­s políticos, daí o interesse em apurar se Brazão teria ligação com a suposta testemunha. O conselheir­o afastado negou conhecer a testemunha e disse também não ter desavenças com Siciliano.

De nome. Sobre a vereadora, Brazão também negou ter contato. “Conhecia a Marielle apenas de nome e por dois momentos: quando da eleição e depois por esse infeliz acontecime­nto, que foi a morte dela”, contou.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil