O Estado de S. Paulo

Países dos grupos De E e produtos para a mala do torcedor

- miles@estadao.com

Well, my friends, vou mudar de ritmo, porque caso contrário a Copa acaba antes de minha análise. Therefore, hoje falo sobre as atrações de dois grupos de uma vez. Começo pelo grupo D, cujo cabeça de chave é um país com certas restrições em relação aos meus compatriot­as. Neverthele­ss, todos sabem que grande parte dos argentinos adorariam ser britânicos. Don’t you agree?

Argentina. Besides, não sei por que eles insistem nas nossas pouco atraentes Ilhas Falkland. A Argentina é um país lindo que, como o Chile, vai das geleiras ao deserto. Suas melhores praias, in fact, ficam no Brasil. Assim como a melhor neve do Brasil fica nas montanhas argentinas. Bons vinhos e, usually, maus políticos, como em quase todo o mundo. Aprecio o bife de chorizo, os alfajores e o tango – que, apesar de sua origem uruguaia, é atração portenha without doubt.

Islândia. So small, so nice: não há como negar que esse pequeno país nórdico, repleto de lindas crianças de cabelos brancos como idosos, seja um mostruário da fúria da natureza, com águas termais, vulcões, abismos espetacula­res e paisagens lunares. Mas não espere comida maravilhos­a, nem futebol-arte. Apenas torcedores apaixonado­s. Croácia. O país que inventou a dispensáve­l gravata (embora eu a use de maneira indispensá­vel) tem a maior frota de navios estáticos do mundo. São, in fact, suas belíssimas e incontávei­s ilhas que protegem uma costa maravilhos­a de norte a sul. A Dalmácia, terra dos 101 dálmatas, as you know, tem o encanto de Dubrovnik para mostrar ao mundo. Se você souber pronunciar o nome Krc, não vai ter problemas com o idioma.

Nigéria. Well, my friends: todos os países têm muito a ver. A Nigéria é um país e, of course, tem suas atrações. Nada, I’m sorry to say, que valha o risco de encontrar pela frente os fanáticos do Boko Haram.

Sobre o grupo E, que tem o Brasil, devo dizer que o considero turisticam­ente muito simpático. Até mesmo a Sérvia, hoje menor do que nunca, têm lá seus atrativos.

Brasil. Meus leitores sabem o quanto gosto de vosso país. Dos cânions do sul ao Monte Roraima; das praias ao Pantanal; das cidades históricas às relíquias arqueológi­cas do Piauí. Sobretudo, as you know, das pessoas. Pena que as melhores que conheço (quase todas) queiram distância da política. O Brasil é o país de todas as Copas e, embora nós tenhamos inventado o futebol, é preciso admitir que sem o vosso talento, o esporte talvez não tivesse conquistad­o tanta grandeza.

Suíça. O país que sempre viveu em cima das montanhas – ou do muro, como preferem seus detratores – é, as I see, a embalagem de um delicioso tablete de chocolates. Todas as noites, duendes suíços pintam e repintam suas casinhas, de modo que o país recende a tinta e flores frescas, exceto no inverno, quando exala o cheiro da fartura.

Costa Rica. Terra de dois oceanos, com a maior proporção de áreas preservada­s e chicas muy guapas. Tem vulcões e mosquitos mas, como dizia o velho ditado, só se chega às estrelas por caminhos ásperos. Em bom latim: per asper ad astra!

Sérvia. Ficou um pouco menos charmosa depois de perder Montenegro. Mas ainda tem a mesma capital que foi a de todos os iugoslavos, antes da implosão e da guerra dos Bálcãs. Sempre foi rival de seus vizinhos, e a torcida é para que não tope com a Croácia em nenhuma fase da Copa. Diga-se, by the way, que ambos os países reivindica­m meu velho amigo Nikola Tesla (N. da R.: um dos grandes gênios no campo da eletricida­de) como seu compatriot­a. É O HOMEM MAIS VIAJADO DO MUNDO. ELE ESTEVE EM 183 PAÍSES E 16 TERRITÓRIO­S ULTRAMARIN­OS. SIGA-O NO INSTAGRAM @MRMILESOFI­CIAL

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