O Estado de S. Paulo

MDB define prazo para Meirelles se viabilizar

- ANDREZA MATAIS TWITTER: @COLUNADOES­TADAO COLUNADOES­TADAO@ESTADAO.COM POLITICA.ESTADAO.COM.BR/BLOGS/COLUNA-DO-ESTADAO/ COM NAIRA TRINDADE

Dirigentes do MDB têm falado com mais frequência em abandonar a candidatur­a de Henrique Meirelles ao Palácio do Planalto caso ele não cresça nas pesquisas até a convenção do partido, que dever ocorrer entre o final de julho e o início de agosto. Uma meta estipulada por emedebista­s é o ex-ministro da Fazenda, até a reunião do partido que tomará a decisão, encostar no tucano Geraldo Alckmin. O presidenci­ável do PSDB aparece com 6% e 7% no último Datafolha, a depender do cenário pesquisado. Meirelles, tem 1% das intenções de votos.

» Tu mesmo. Uma ala do MDB garante que a legenda não terá outro candidato ao Planalto em substituiç­ão a Meirelles. Nesse cenário, cada um ficará livre para apoiar quem quiser.

» Plano B. Outro grupo faz de tudo para emplacar Nelson Jobim. O nome do exministro também agrada a tucanos, que o veem como uma boa opção de vice na chapa de Geraldo Alckmin. Entre ele e Meirelles, ficam com o primeiro, por não estar associado ao governo.

» Assunto fixo. Apesar do flerte, o PSDB resiste a fechar uma aliança formal com o MDB. Acha que Alckmin perderia tempo tendo de explicar a união com o partido que comanda um governo impopular.

» Pragmático­s. Os tucanos pensam assim: se no primeiro turno, o MDB ajuda Alckmin a aumentar o tempo de propaganda na TV, no segundo essa vantagem desaparece, já que os dois candidatos terão o mesmo espaço. Fica só o ônus.

» Pós-jogo. As avaliações dos tucanos não impedem as conversas. Michel Temer vai num evento sexta-feira, no Palácio dos Bandeirant­es, em que estarão Geraldo Alckmin, João Doria e o candidato ao governo de São Paulo, Paulo Skaf.

» Lá vem ele. As especulaçõ­es em torno de uma dobradinha entre Marina Silva (Rede) e Roberto Freire (PPS) na disputa presidenci­al levaram tucanos a compararem o líder do PPS com João Doria (PSDB).

» Enxaqueca. “Como o Doria, o Freire vive nos dando trabalho. Já inventou o Luciano Huck, agora é a Marina...”, alfineta um tucano. Hoje, o PPS é Alckmin.

» Confere lá. O Diário Oficial da União traz hoje a sanção, com vetos, da MP 812, que altera juros de fundos constituci­onais de desenvolvi­mento. O presidente Temer vetou item inserido pelo Congresso que dividia o risco da inadimplên­cia de estudantes do Fies entre o banco e BNDES.

» Trunfo. Deputados batizaram o projeto do cadastro positivo de “derruba sessão”. Há seis semanas, ele entra na pauta e o plenário se esvazia.

» Esquece. As prévias da pesquisa encomendad­a pelo PR para avaliar o nome de Josué Gomes desapontar­am o partido. Josué só cresce quando mencionado o nome do pai, o ex-vicepresid­ente José Alencar. No PR, a avaliação é a de que não há tempo hábil para fazê-lo conhecido a ponto de concorrer ao Planalto.

» Escolhido. Cid Gomes, coordenado­r da campanha do presidenci­ável Ciro Gomes, diz que seu irmão prefere disputar o 2.º turno contra Geraldo Alckmin. Garante que não é medo de Jair Bolsonaro. Diz que ele vai “explodir de rejeição”.

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REPRODUÇÃO » CLICK. O governo divulga hoje novos vídeos em resposta aos principais focos de irritação das pessoas. Neste, explica por que não pode controlar todos os preços.

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