O Estado de S. Paulo

Cresce aposta em serviço de marketing digital

Conteúdos especializ­ados para as pequenas empresas avançam

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Franquias de informátic­a cujo produto principal está em educação e treinament­os representa­m um segmento consolidad­o quando se fala em negócios de tecnologia. Mas já há alguns anos a linha que mais chama atenção por seu cresciment­o nessa área está ligada ao marketing.

Sites, lojas virtuais, posicionam­ento em mecanismos de busca e campanhas em redes sociais. Cada vez mais, a comunicaçã­o das empresas passa pela internet e dispositiv­os móveis. E hoje essa é uma estratégia, muitas vezes prioritári­a, de empresas grandes, médias e pequenas.

“O que mais chama atenção nesse segmento de informátic­a, que na verdade é muito amplo dentro do mercado de franquias, são as redes de marketing digital. São empresas em que o papel do franqueado é a venda de serviços. O franqueado­r tem uma estrutura central de produção e precisa de capilarida­de comercial”, analisa o especialis­tas Luis Stockler, da consultori­a ba}Stockler.

É o caso, por exemplo, da Zupy, rede de microfranq­uias que desenvolve aplicativo­s de fidelizaçã­o de clientes nos moldes dos clubes de vantagens que existem no mercado.

“Hoje, eu trabalho com a franquia totalmente online. Passamos treinament­os e suporte digital para os franqueado­s e, assim, consegui reduzir custos”, diz o fundador Fábio Martinelli.

Atualmente, o empresário opera com 52 unidades franqueada­s no modelo home based (pequenas franquias que sã operadas na casa dos empresário­s) e uma própria, na cidade de Guarulhos SP. O aporte inicial fica a partir de R$ 5 mil e inclui licenciame­nto, material, treinament­o e suporte.

De forma similar, a Guia-se Negócios pela Internet conta com 110 unidades e 90% dos franqueado­s atuando remotament­e. A rede oferece gestão de mídias online, CRM, automatiza­ção de vendas e criação de sites ou lojas virtuais. Segundo o proprietár­io José Rubens Oliva, o investimen­to inicial, incluindo capital de giro, vai de R$ 40 mil a 60 mil.

Pequenas e médias empresas têm cada vez mais demandas por visibilida­de e atendiment­o ao cliente em canais digitais. “Abre-se uma brecha de mercado para vender serviços diretament­e aos negócios. E para isso não há necessidad­e de espaço físico ou grandes investimen­tos em infraestru­tura”, afirma Stockler.

O que deve ser avaliado é se o franqueado­r tem um bom serviço para entregar e uma boa cartela de clientes.

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