Mão de obra qualificada é gargalo
A capacitação técnica e a disponibilidade de mão de obra são pontos centrais no avanço do segmento de manutenção. Cabe à franqueadora e aos próprios franqueados incentivar parcerias com instituições que formam profissionais e divulgam currículos. “Serviços de pedreiro, pintor, eletricista ou técnicos em aparelhos envolvem confiança e capacitação. No processo de procura e compra de uma franquia, uma pergunta é muito importante: como vou conseguir esses colaboradores?”, questiona o consultor Marcelo Cherto.
Na ConsertaSmart, a preparação das equipes começa cedo e envolve avaliações mensais. “Temos um centro de treinamento em Campinas, onde recebemos franqueado e colaboradores por duas semanas. A estadia envolve treinamento, estágio em nossa loja própria e uma série de avaliações. Depois disso, eles dão início à montagem da operação em sua cidade”, diz Felipe Marchese. Para ele, o principal motivo do sucesso da franquia foi começar com poucas unidades, criar estrutura de atendimento e suporte para, então, ganhar escala.
Se o franqueado é prestador de serviços, ele deve ser muito bem orientado pelo franqueador na busca pelos pares que vão realizar outras manutenções e reparos. Além disso, é fundamental o aprimoramento constante dos envolvidos.
“Não acredito em programas superextensos, com o trabalhador por um mês na sala de aula. Deve haver muito treinamento e diálogo, reforçando a importância do atendimento e a relevância do serviço prestado. E, no caso do franqueado, é importante também liderar pelo exemplo”, opina Cherto.