O Estado de S. Paulo

Malandro é malandro...

Técnico do Japão se preocupa com influência de Mané na partida de hoje contra Senegal

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A seleção do Japão vai marcar o senegalês Sadio Mané com até três jogadores no confronto de hoje da Copa do Mundo, às 12 horas (de Brasília), mas a capacidade de influência dele ainda será intensa em todo o time africano. É nisso que aposta o técnico japonês Akira Nishino.

O confronto em Ecaterimbu­rgo entre os líderes do Grupo H terá um duelo intrigante entre Mané, do Liverpool, e o japonês Maya Yoshida. Os dois foram companheir­os de equipe no Southampto­n. Nishino disse que toda a sua defesa e o meiocampo foram bem informados sobre o atacante adversário.

Não importa se a marcação em Mané for de homem para homem ou de três para um, o perigo permanecer­á na forma como ele contribui na intensidad­e de toda a equipe, ajudando Senegal a movimentar a bola.

“É possível detê-lo, mas ele tem uma enorme influência sobre os outros jogadores e é com isso que estamos preocupado­s”, disse Nishino.

Os dois times chegam para a partida cheios de confiança após vencerem os primeiros jogos: o Japão fez 2 a 1 na Colômbia, mesmo placar da vitória de Senegal sobre a Polônia.

Nishino repetidas vezes citou o preparo físico, a velocidade e a organizaçã­o da equipe de Senegal e disse que os japoneses, menores fisicament­e, precisarão adaptar o esquema de jogo para o duelo.

“Nos últimos dias, tenho dito aos meus jogadores para ganharem cinco centímetro­s e cinco quilos, mas não funcionou, então, precisamos de outras medidas”, brincou.

“Se houver muito contato físico, ficaremos em desvantage­m, portanto teremos que fazer algumas variações e então poderemos usar nossa rapidez. Precisamos movimentar bem a bola.”

“O ponto fraco (de Senegal)? Eu não posso revelar isso no momento, então ao invés da questão física, temos que usar o nosso cérebro para executar nossas táticas e estratégia­s.”

Perto do fim. “Sinto que esta Copa do Mundo será minha última”, admitiu ontem o meia Keisuke Honda, de 32 anos, no CT do Japão na Rússia, em Kazan.

“Eu tenho 32 anos e um período de quatro anos é longo. Não posso decidir agora o que acontecerá em quatro anos, então consagro toda minha energia para esta Copa do Mundo”, explicou Honda, hoje reserva da seleção japonesa e na terceira Copa de sua carreira.

Colocado em campo para os últimos 20 minutos da estreia contra a Colômbia, Honda teve a oportunida­de de participar da histórica primeira vitória de um país asiático sobre um sulamerica­no em uma Copa.

O jogador do Pachuca, clube da primeira divisão mexicana, confia na experiênci­a para ajudar os colegas a superar Senegal no duelo que pode definir um dos classifica­dos da chave.

“Eu sou um jogador experiente, estou confiante e sei o que devemos fazer para a próxima partida contra Senegal”, garantiu Honda, que coleciona 36 gols em 96 jogos disputados pela seleção de seu país.

Se houver muito contato físico, ficaremos em desvantage­m Akira Nishino, TÉCNICO DO JAPÃO

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ROMAN PILIPEY/ EFE Alerta. Akira Nishino já avisou a sua defesa e o meio-campo sobre o atacante adversário

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