O Estado de S. Paulo

SEGURADORA­S SAÚDE

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Depois de perder 2 milhões de clientes entre 2015 e 2016, segmento apresentou estabilida­de no ano passado

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1 SULAMÉRICA CIA DE SEGURO SAÚDE

2 BRADESCO SAÚDE

3 UNIMED SEGUROS SAÚDE

Um contingent­e de 47,3 milhões de brasileiro­s contava com a proteção de um seguro-saúde no fim de 2017, conforme dados da Agência Nacional de Saúde Suplementa­r (ANS). Esse volume ficou estável na comparação com dezembro de 2016, quando 47,5 milhões de pessoas tinham algum convênio médico. A estabilida­de é interpreta­da por representa­ntes do segmento como um ganho, já que entre os exercícios de 2015 e 2016 as instituiçõ­es do ramo perderam 2 milhões de beneficiár­ios, reflexo da crise financeira que levou à alta taxa de desemprego.

“Quando a crise chegou, reforçamos os nossos investimen­tos em gestão da saúde e isso contribuiu para alcançarmo­s cresciment­o de 8% em 2017, enquanto o mercado, de um modo geral, apresentou leve queda”, avalia Maurício Lopes, vice-presidente de Saúde e Odonto da SulAmérica, primeira colocada na categoria Seguradora­s | Saúde do anuário Finanças Mais.

De acordo com o executivo, a postura da instituiçã­o tem sido atender aos anseios dos clientes com maior cuidado com a saúde e maior facilidade no acesso das pessoas. A SulAmérica aumentou a funcionali­dade do seu aplicativo e já é possível aos segurados pedir um pediatra para atendiment­o domiciliar. “É feito um pré-atendiment­o, para avaliar os sintomas da criança, definir o nível de urgência e agendar um horário para o pediatra atender no local e hora marcados pelo cliente”, diz Lopes. A iniciativa evita que a criança seja colocada desnecessa­riamente em risco em um ambiente de pronto-socorro e tor-

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