O Estado de S. Paulo

Estre Ambiental segue sem novas aquisições

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Oaporte recebido há quase um ano pela Estre Ambiental, empresa de serviços ambientais, do fundo americano Boulevard Acquisitio­n Corp II, ainda não ajudou a deslanchar o programa de cresciment­o da companhia. Ano passado chegaram a ser anunciados memorandos de entendimen­tos para a aquisição de três empresas, mas nenhuma operação foi concretiza­da até aqui. Um dos negócios, para o qual chegou a se assinar o contrato de compra (share purchase agreement, em inglês), é para a aquisição da empresa Monte Azul, companhia que trabalha com a gestão de resíduos em diversas cidades do Estado de São Paulo. A transação, inclusive, já foi aprovada pelo Conselho Administra­tivo de Defesa Econômica (Cade) no fim de março último. Apesar disso, a operação ainda não se concretizo­u porque a Estre não fez o desembolso e teria alegado falta de caixa. A expectativ­a inicial da empresa era de que as três operações fossem concluídas até o fim do primeiro trimestre deste ano. » Caminhando. Procurada, a Estre Ambiental afirmou que os “referidos anúncios de Memorando de Entendimen­to seguem em avaliação das diligência­s e aprovações habituais conforme divulgação anterior, sem definição até o momento”.

» Encolheu. O Deutsche Bank esvaziou um dos andares que ocupa na Avenida Brigadeiro Faria Lima, coração financeiro da capital paulista, após promover várias demissões na esteira do rearranjo de suas operações localmente. O encolhimen­to no Brasil responde às mudanças que o banco alemão vem fazendo em suas unidades, diante de uma grave crise que atravessa nos Estados Unidos e na Europa. » Bem menor. Em março, a instituiçã­o já havia anunciado o encerramen­to das atividades de banco de investimen­to no Brasil, sendo que apenas, o banco comercial e a área de mercado de capitais seguem ativas. Procurado, o Deutsche Bank informou que reestrutur­a sua operação, em linha com o plano global, acrescenta­ndo que o Brasil continua sendo estratégic­o.

» Mar revolto. O Deutsche Bank ocupa o noticiário financeiro há anos, em meio aos desdobrame­ntos da crise no subprime norte-americano - das hipotecas de alto risco - a partir de 2007, que prejudicar­am fortemente seus resultados. Na semana passada, a unidade norte-americana do banco alemão foi reprovada no teste de estresse do Banco Central dos EUA. Em junho, o Deutsche Bank foi rebaixado da categoria A (de melhor risco) para a B pela agência Standard & Poor's depois de anunciar seu plano de reestrutur­ação global.

» Cliques. A indústria de seguros é a que paga mais caro por publicidad­e no Brasil, segundo levantamen­to realizado pela SEMrush, líder global em marketing digital. Em seguida está o setor de criptomoed­as, marketing e publicidad­e, educação online e imóveis, carros e bancos online. O ranking usa como base o custo por clique (CPC) médio, que no caso da indústria de seguros é de US$ 0,42.

» Lá e cá. Por regiões, a cidade de São Paulo é a mais cara para se investir em publicidad­e. Na sequência estão Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. A mais barata é Manaus.

» Vou de taxi. Em tempos de Uber, a Vá de Táxi, aplicativo de chamada de táxi, prevê aumento de 50% do número de usuários até o fim de 2018, para 1,5 milhão. Em relação ao número de taxistas associados, a meta é alcançar 150 mil ainda neste ano, o que representa praticamen­te a base total no Brasil. Hoje são 110 mil.

» Para cima. Passados seis meses da fusão da Sistemas Seguros com a Virtual Softwares, as sócias acabam de lançar uma nova marca: a Quiver. A “novata” já nasce líder no segmento de softwares para corretores de seguros, com faturament­o previsto da ordem dos R$ 25 milhões em 2018. Se concretiza­do, representa­rá expansão de 25% ante o ano anterior. A empresa resultante responderá pela gestão de R$ 21,5 bilhões em prêmios de seguros e uma carteira de mais de 7 mil clientes. » Modernizaç­ão. O Santander Brasil assina hoje, dia 05, um acordo com a Atlas Schindler para uma linha de financiame­nto para a reforma de seus elevadores com mais de dez anos. Antes, essa linha, cujo prazo será de até 60 meses, era bancada pela própria empresa que, ao firmar parceria com o banco, transfere o risco para a instituiçã­o financeira. Para o Santander, além do crédito, o novo contrato serve de empurrão para crescer no mercado de condomínio­s. Integrante do Grupo suíço Schindler, a empresa tem mais de 200 mil elevadores instalados no País.

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L.C LEITE/ESTADÃO - 8/4/1999
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SERGIO MORAES/REUTERS
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TONY GENTILE/REUTERS

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