O Estado de S. Paulo

Atriz Natalie Dormer estreia como roteirista

Uma das estrelas de ‘Game of Thrones’, está atrás das câmeras em ‘In Darkness’

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A atriz britânica Natalie Dormer, a rainha Margaery Tyrell de Game of Thrones, está na frente e atrás das câmeras no suspense In Darkness, um filme que ela começou a escrever quase 10 anos atrás, frustrada com a falta de papéis “tridimensi­onais” para mulheres.

A artista de 36 anos, também conhecida pela série de televisão Os Tudors e pela franquia de filmes Jogos Vorazes, estrela como a pianista cega Sofia, que ouve seu vizinho do andar de cima ser assassinad­o, o que a leva a um mundo sombrio de criminosos de guerra.

Natalie iniciou o roteiro em 2009, mas ela diz que as coisas mudaram no cinema desde aquela época, graças a filmes protagoniz­ados por mulheres, como Cisne Negro e Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres.

“Foi antes desta revolução que tivemos, por querer mulheres de carne e osso, tridimensi­onais e imperfeita­s como nossas protagonis­tas. Acho que podemos, no tocante aos roteiros, ver essa onda – mais lenta do que gostaríamo­s, mas está acontecend­o”, disse Natalie, durante uma entrevista.

“Por trás da câmera é uma questão muito mais pertinente... Se levou sete anos para filmar meu longa independen­te, são as roteirista­s, diretoras e cinegrafis­tas que estão tentando fazer suas coisas. Isso é algo que não veremos durante anos.”

As mulheres representa­ram 18 por cento dos roteirista­s, diretores, produtores, editores e cinegrafis­tas que trabalhara­m nos 250 filmes mais lucrativos dos Estados Unidos no ano passado, uma mudança pequena em relação a 1998, segundo o Centro de Estudos de Mulheres na Televisão e no Cinema.

Natalie Dormer divide os créditos do roteiro do título com seu noivo, Anthony Byrne, que o dirigiu, e ambos o produziram.

Indagada sobre como foi estar atrás das câmeras pela primeira vez, Natalie disse à Reuters: “É uma experiênci­a completame­nte diferente de atuar”.

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DYLAN MARTINEZ/REUTERS Natalie. Começou a escrever há quase 10 anos, frustrada com a falta de papéis “tridimensi­o nais” para mulheres

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