Valeu, canarinhos BÉLGICA 2 X 1 BRASIL
Foi triste perder da Bélgica e adiar o sonho do hexa. Em tudo na vida é preciso um pouco de sorte e esta, lastimavelmente, nos faltou em várias oportunidades durante o jogo de sexta-feira em Kazan. Os “diabos vermelhos” – Hazard, De Bruyne, Lukaku & cia. – não jogam mais que nós. Apenas venceram um jogo – importante, deveras –, mas apenas um jogo. E seguem, agora ainda mais firmes, para as semifinais. Todos os aplausos ao ótimo time vermelho. De tudo fica a sensação do dever cumprido, certos de que os canarinhos fizeram o possível com garra e determinação. Não se ganha sempre e, enfim, os demais também são filhos de Deus (e têm o direito de sonhar). Se para alguma coisa a desgraça serve, ao menos a eliminação nos exime de enfrentar a (excelente) França de Griezmann, Matuidi, Pogba e Mbappé na semifinal. Como se sabe, o time gaulês tem nos vencido em Copas desde o mundial do México (1986) e seria ainda mais doloroso sermos novamente superados por ele. Não sou de fazer previsões, mas suspeito que o campeão na Rússia sairá do embate entre Bélgica e França, ambas candidatíssimas ao título. Fica pra próxima. Valeu, canarinhos!
SILVIO NATAL silvionatal49@gmail.com
São Paulo
Fora da Copa
A imprensa esportiva brasileira “vendeu” ao povo uma seleção imbatível e que o hexa era questão de tempo. A realidade, porém, mostrou ao técnico Tite que uma Copa não se ganha com jogadores de confiança dos treinadores, mais ainda sem estarem nas melhores condições físicas, mas, sim, com os melhores jogadores do País. Vamos ver o que acontece em 2022 e se essa lição vai ser aprendida. MAURÍCIO LIMA mapeli@uol.com.br
São Paulo
Favas contadas
A derrota do Brasil nesta Copa eram favas contadas, pela teimosia do treinador Tite em manter Gabriel Jesus como titular, quando o mundo inteiro via que ele não estava bem. O tal “desempenho” que Tite dizia ser o critério de escalação não foi levado em conta. Centroavante que não faz gols em quatro jogos seguidos e é mantido titular se acomoda. O goleiro Alisson levou três chutes a gol na Copa e tomou todos. O gol contra de Fernandinho foi em cima dele, que não agarrou. Paulinho, Marcelo e Fernandinho amarelaram. Neymar fraquejou e não jogou o que sabe. Nem sequer chorou com a desclassificação. Enfim, fica outra lição, já que não aprendemos nada com o 7 x 1. Camisa não ganha jogo, muito menos Copa do Mundo. Filhinhos dos jogadores ficarem nos treinos da seleção não é sinal de seriedade. É preciso que os jogadores deem algo a mais para serem campeões. E isso quem fez foram os jogadores belgas. SANDRO FERREIRA sandroferreira94@hotmail.com Ponta Grossa (PR)
Fair-play
Foi um jogo em que o Brasil jogou apático e atabalhoado, conseguindo até marcar um gol contra, quando praticamente não tinha nenhum adversário na sua área. Entretanto, o que mais me impressionou foi a reação do Tite, ao abandonar o campo sem cumprimentar o técnico adversário e, lamentavelmente, deixando seus comandados completamente sós. Como bem disse o capitão do porto para o fujão Francesco Schettino, responsável pelo desastre do transatlântico Costa Concordia, na Itália: vada a bordo, ...!
LUIZ ANTÔNIO ALVES DE SOUZA zam@uol.com.br
São Paulo
O nó da questão
O time de futebol reflete o próprio Brasil: tem tudo para dar certo, mas não dá. Por que será? OMAR EL SEOUD elseoud.usp@gmail.com
São Paulo
Pedra no caminho
A seleção de futebol foi eliminada nas quartas de final na Copa de 2006 pela França, na de 2010 pela Holanda e na de 2018 pela Bélgica. E em 2014 levou 7 da Alemanha na semifinal. Será a volta do complexo de vira-latas? PAULO DE TARSO ABRÃO ptabrao@uol.com.br
São Paulo
Supremacia europeia
A quarta eliminação seguida do Brasil confirma a supremacia europeia, ganhando consecutivamente quatro finais de Copa do Mundo. Em 20 já disputadas, os europeus venceram 11 e os sulamericanos, 9. A ampliação dessa vantagem consolida a superioridade do futebol europeu em termos de quantidade (seleções), qualidade (campeões), grandes times em cinco ligas, organização, preparação, marketing e dinheiro. Com a globalização do futebol, a ampliação desse mercado lucrativo atrai investimentos, jogadores talentosos, volume de apostas e aumenta a venda de material esportivo. LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. lrcostajr@uol.com.br Campinas