O Estado de S. Paulo

Após amistosos, meta é ganhar Copa América em casa

- Marcio Dolzan

Após encerrar sua participaç­ão na Copa do Mundo da Rússia, a seleção brasileira agora terá quase um ano inteiro sem jogos oficiais. A equipe só voltará a disputar uma competição em junho do ano que vem, na Copa América que será realizada no Brasil. Até lá, Tite – ou outro treinador – só irá comandar a seleção em amistosos.

O primeiro deles já está marcado. Em setembro, o Brasil irá enfrentar os Estados Unidos fora de casa. O local ainda não está definido, mas a tendência é que o jogo ocorra em Nova York. Por se tratar de uma data Fifa, que reserva dois dias para a realização de partidas entre seleções, outro jogo com adversário ainda a ser escolhido também acontecerá nos Estados Unidos no mesmo mês.

Ainda este ano, mais quatro amistosos podem acontecer. Isso porque o calendário da Fifa prevê, além dos jogos de setembro, mais duas datas nos meses de outubro e novembro. Caso a CBF confirme a manutenção de Tite à frente da seleção, o técnico deverá aproveitar as datas para começar a preparar – ou mesmo renovar – a equipe para os compromiss­os oficiais do próximo ano.

O calendário de jogos prevê a disputa de partidas oficiais, incluindo as Eliminatór­ias SulAmerica­nas para a Copa do Mundo do Catar, em 2022, a partir de meados do ano que vem. A classifica­tória para o Mundial terá início no segundo semestre. O formato ainda não está definido. Por ora, ele deve ser o mesmo das últimas edições, com todos os países se enfrentand­o em turno e returno para disputar as quatro vagas diretas e uma na repescagem em pontos corridos. A Conmebol, no entanto, ainda esperar uma confirmaçã­o sobre quantas vagas o continente terá direito para o próximo Mundial

Antes disso, entre 14 de junho e 7 de julho de 2019 o País irá sediar a Copa América. A competição reunirá as dez seleções filiadas à Conmebol, mais o Japão e o Catar, que foram convidados.

O torneio será realizado em cinco cidades. Deverão ser confirmada­s São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador. Existem ainda a possibilid­ade de mais uma cidade ser incluída na lista de sedes.

O Brasil irá tentar recuperar o título após falhar duas vezes seguidas, na Copa América de 2015, disputada no México, e na do Centenário, realizada no ano seguinte nos Estados Unidos.

Indefiniçã­o. Caso o Brasil conquiste a disputa continenta­l, ganhará uma vaga para a Copa das Confederaç­ões de 2021. O torneio tradiciona­lmente acontece um ano antes da Copa do Mundo no país que irá sediar a competição, como forma de teste. Existe a possibilid­ade, no entanto, de a competição que reúne os vencedores continenta­is ser extinta porque a Fifa não a considera suficiente­mente rentável.

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JAMIL CHADE / ESTADÃO Antônio Nunes. Presidente da CBF até abril de 2019

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