Fórum dos Leitores
Retribuição à torcida
Pena, jogamos bem, mas perdemos. Foi noticiado que os 23 jogadores e todos os membros da comissão técnica receberiam da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) US$ 1 milhão cada se tivessem conquistado o hexa. Sugiro que, como esses aproximadamente US$ 30 milhões agora estão disponíveis nos cofres da CBF, sejam aplicados na construção e manutenção de algumas escolas, de hospitais e/ou outras benfeitorias de que o País tanto carece. Seria uma forma de a CBF retribuir todo o apoio que a seleção teve do povo brasileiro.
JOHN LANDMANN john@chocolatdujour.com.br
São Paulo
Muita pretensão
Caímos nas quartas de final e devemos cair também na real. Começamos a Copa jogando mal e assim continuamos. Seria muita pretensão pensar em chegar à final, pois algumas seleções já se vinham destacando, exibindo um futebol melhor do que o nosso. É triste, mas chegamos aonde poderíamos chegar. O sonho do hexa fica mais uma vez adiado. Mas calma, pessoal, logo virá o carnaval.
NIVALDO RIBEIRO SANTOS nivasan1928@gmail.com
São Paulo
Caindo na real
Sábia reflexão do Hamilton, o “gari Datena”, que trabalha no centro de São Paulo. “Gás, luz, tudo aumentou, até salário de político, e todo mundo iludido com Copa. A vantagem de o Brasil voltar pra casa derrotado é esta: agora o povo cai na real”. DEVANIR AMÂNCIO devaniramancio@hotmail.com
São Paulo
De volta à luta
Passado o hiato que a participação da nossa seleção de futebol na Copa do Mundo nos permitiu no tocante à atenção voltada para as carências nacionais, voltamos à realidade do cotidiano. Urge que nos preocupemos com a escolha dos nossos candidatos aos cargos públicos no próximo pleito, para que tenhamos condições de reiniciar a batalha contra os nossos problemas, rumo à construção de uma Nação mais civilizada para todos os que aqui vivem.
JOSÉ DE ANCHIETA N. ALMEIDA josedalmeida@globo.com
Rio de Janeiro
Terceiro Mundo
Ao ligar a TV e constatar a alegria do povo brasileiro, de norte a sul do País, motivada pela seleção brasileira de futebol, lamento que essa manifestação não se possa repetir para comemorar um Brasil de Primeiro Mundo na educação, na saúde e na segurança, uma vez que riquezas naturais temos de sobra. Com a eliminação da Copa caímos na realidade de Terceiro Mundo, porque este é o país da roubalheira. Quem sabe se a fibra de inúmeros juízes, procuradores e policiais conseguirá pôr e manter na cadeia os corruptos que, à custa do sacrifício de dezenas de milhões de brasileiros, nos roubam diariamente, empobrecendo toda a Nação? Todos sabemos que o problema é que, mal chegam ao cárcere esses malfeitores, um exército de beneficiários de tais desfalques se põe à disposição para, interpretando as filigranas de marotas leis, conseguirem, com a imprescindível colaboração de alguns ministros do Judiciário, mandá-los de volta ao seio da sociedade para perpetuarem suas ações delituosas. ANTONIO CARLOS GOMES DA SILVA acarlosgs@uol.com.br
São Paulo
Mazelas cívicas
Ser eliminado de um campeonato mundial desportivo, em que em geral ganham os melhores e mais afortunados, não é vergonhoso nem humilhante. Vergonha e humilhação é ter um Congresso, um Executivo e especialmente uma Suprema Corte de Justiça como os nossos. Que haja marginais nos desportos e em outras áreas da sociedade é triste, mas compreensível. Inaceitável é termos nos três Poderes da República gente da mais duvidosa ética e honorabilidade. Choremos, pois, por nossas mazelas cívicas, não por nossos fracassos desportivos.
MÁRIO RUBENS COSTA costamar31@terra.com.br Campinas
Falta de senso
O Brasil adota um modelo único de tomada de três pinos e importa eletrodomésticos prontos para uso da China, que, obviamente, não adota o mesmo sistema. E por que são mais baratos que os nacionais? Impostos? Caminhoneiros e empresários de transportes, em tese concorrentes, unem-se numa greve criminosa, suportada por bloqueios ilegais de rodovias, exigindo baixa no preço dos combustíveis e aumento no dos fretes. E o resultado é o aumento dos combustíveis e da maioria dos bens e serviços e redução dos valores dos fretes, pois há excesso de oferta de caminhões graças a financiamentos subsidiados. Como exigir preço único para fretes? E a lei da oferta e da procura? Como é que tudo sobe e nos dados do governo a inflação está estável ou em baixa? Como mudar e rejuvenescer o sistema político, se só temos candidatos velhos na política e seus descendentes? CARLOS GONÇALVES DE FARIA sherifffaria@hotmail.com
São Paulo