CR7 e greve derrubam ações da Fiat
Em meio a um mau humor generalizado do setor automotivo por causa da escalada da guerra comercial entre EUA e China, as ações da Fiat Chrysler caíam 2,86% na manhã de ontem. No mercado financeiro, especulava-se que a desvalorização estaria relacionada a uma ameaça de greve dos trabalhadores da empresa em protesto contra a contratação de Cristiano Ronaldo pela Juventus. A paralisação, prevista para ocorrer de domingo até terça-feira na fábrica de Melfi, foi convocada pelo sindicato Unione Sindicate di Base sob a alegação de que a transferência do atleta português, por altos valores, teria sido intermediada pela fabricante de automóveis, patrocinadora do time.
Em comunicado, a categoria diz que “não é aceitável” que os trabalhadores da Fiat continuem a se sacrificar economicamente, enquanto a empresa gasta “milhões de euros com um jogador de futebol” – R$ 450 milhões. O documento relata que a instrução da companhia é a de que as famílias “apertem o cinto”, mas depois investe grandes montantes com apenas um nome, Cristiano Ronaldo.
“Acham justo? É normal uma pessoa ganhar milhões, enquanto milhares de famílias no meio do mês já quase não têm dinheiro?”, questionou a entidade.
Cristiano Ronaldo deve se mudar em breve para Turim. Seu contrato vai até 2022.