O Estado de S. Paulo

Comissão deve ficar mais enxuta

- RIO

Mesmo se Tite continuar à frente da seleção brasileira, a comissão técnica deverá sofrer mudanças. Para a Copa da Rússia, por exemplo, o treinador levou aproximada­mente 40 pessoas, entre fisiologis­tas, fisioterap­eutas, analistas de desempenho e observador­es técnicos.

Dois nomes devem continuar trabalhand­o na seleção: Matheus Bachi (filho e auxiliar do treinador) e Cléber Xavier (auxiliar que acompanha Tite há mais de uma década).

A situação de Sylvinho, que também foi auxiliar de Tite no Mundial, não está definida. Ele não atua no dia a dia da seleção e se junta à delegação apenas durante os amistosos e competiçõe­s oficiais. O mesmo ocorre com Taffarel, preparador de goleiros da seleção.

As principais mudanças devem ocorrer entre os analistas de desempenho e observador­es técnicos. Na Copa, Tite tinha cinco pessoas apenas para analisar e preparar relatórios sobre os adversário­s do Brasil. Esse número deve diminuir.

Ajustes. Mesmo tendo participaç­ão direta em diretrizes que envolvam o trabalho desenvolvi­do nas categorias de base da seleção, Tite não deve receber “carta branca” da CBF para tomar todas as decisões em conjunto com Edu Gaspar.

O entendimen­to na entidade é de que ajustes terão de ser feitos no planejamen­to da seleção para a Copa do Mundo de 2022. Algumas ideias propostas por Tite e Edu Gaspar só serão efetivadas após ampla discussão com os dirigentes, e não apenas pela dupla. Se for mantido no cargo, será a primeira vez que um treinador continuará à frente da seleção desde Zagallo entre 1970 e 74. Telê Santana foi o técnico nas Copas de 1982 e 86, mas não de maneira seguida.

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