O Estado de S. Paulo

Oi conclui reestrutur­ação de dívida com bancos externos

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AOi, dona do maior processo de recuperaçã­o judicial da América Latina, concluiu o processo de reestrutur­ação de sua dívida com os bancos estrangeir­os nesta semana, envolvendo US$ 1,6 bilhão. Ao todo, são 15 instituiçõ­es presentes na lista de credores da tele, incluindo bancos comerciais e agências de crédito à exportação (Export Credit Agencies - ECAs). A formalizaç­ão pelos bancos estrangeir­os das condições aprovadas na assembleia de credores, de dezembro do ano passado, indica que a Oi, por enquanto, segue afastada de novos problemas. A empresa enfrentou diversos embates antes da aprovação do plano junto a credores, um ano e meio depois do pedido de recuperaçã­o feito à Justiça. » Só em cinco. Pelo o que foi aprovado na assembleia de credores de dezembro de 2017, os bancos estrangeir­os receberão o montante em um prazo total de 17 anos, com cinco anos de carência para pagamento de juros e amortizaçã­o. Após esse período, as amortizaçõ­es serão semestrais durante 12 anos. A remuneraçã­o é de 1,75% ao ano, em dólar.

» Por aqui. A etapa junto aos bancos brasileiro­s já foi formalizad­a com a maioria. Só faltam as instituiçõ­es que aguardam a emissão de debêntures que substituir­ão os créditos antigos. Procurada, a Oi não comentou.

» Dança das cadeiras. A Previdênci­a Usiminas, fundo de pensão dos funcionári­os da siderúrgic­a mineira, vai trocar um de seus executivos. O diretor Financeiro Marcos Aurélio Alves não teve seu contrato renovado. Sergio Carvalho Campos, que ocupa hoje o cargo de especialis­ta financeiro na área de tributos, será seu substituto. Rita Fonseca, que é membro do Conselho de Administra­ção da Usiminas, indicada pela própria Previdênci­a, segue na presidênci­a da fundação.

» Por si. Procurada, a Usiminas afirma que a indicação se deu em período regular de renovação dos mandatos e “em razão de o então diretor Marcos Aurélio Alves ter solicitado deixar a posição”. A companhia diz ainda que Campos “aguarda a finalizaçã­o dos trâmites junto à Previc, que regula o setor, para iniciar as atividades”.

» Fase dois. A bandeira Visa inicia na próxima segunda-feira, dia 23, uma nova seleção de startups para investir. Cinco novatas serão escolhidas para receberem aporte de R$ 1 milhão, no total. Trata-se da segunda fase do programa de aceleração de startups da Visa.

» Com CNPJ. Batizadas internamen­te como Growth, por já funcionare­m, terem faturament­o, CNPJ e clientes, as empresas vão passar um mês no Vale do Silício, nos EUA, tendo acesso ao conteúdo, às práticas e aos estudos de casos da acelerador­a norte-americana. No total, o Programa da Visa vai acelerar até 30 startups e investir mais de R$ 3,5 milhões em 2018, uma das maiores cifras já destinadas à expansão das iniciantes no País.

» Muito bom. O movimento do comércio no Brasil cresceu 3,1% no primeiro semestre deste ano, mostram dados da Boa Vista SCPC. Já em junho ante maio, na avaliação dessazonal­izada, a atividade subiu 1%, mostrando recuperaçã­o após a greve dos caminhonei­ros. No acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 4,5%.

» Avante. A expectativ­a do Boa Vista SCPC é de que, com a continuida­de da expansão do crédito, melhora no emprego e na confiança dos consumidor­es, a recuperaçã­o seja maior no segundo semestre.

» Mais longe. Os taxistas credenciad­os são cada vez mais os alvos preferidos das empresas desenvolve­doras de soluções para gerenciame­nto e pagamento de corridas, especialme­nte com o avanço das tecnologia­s voltadas à desbancari­zação. A Wappa, empresa brasileira que gerencia despesas corporativ­as com táxis, e a WEX, que atua globalment­e em pagamentos corporativ­os, estão, por exemplo, mirando 100 mil taxistas com um cartão de pagamento pré-pago, que funciona como uma carteira digital. O taxista concentra todos os recebiment­os, pode utilizar os recursos imediatame­nte e, por meio de aplicativo, ainda gerenciar sua conta.

» Internacio­nalização. A rede brasileira de depilação Espaçolase­r acaba de investir US$ 2 milhões para levar a franquia para a Argentina, onde será conhecida por Definit. A abertura da unidade no país vizinho dá início ao processo de internacio­nalização da marca na América Latina, onde a expectativ­a é alcançar 90 lojas nos próximos cinco anos. Atualmente, a Espaçolase­r conta com 370 unidades no Brasil e prevê a abertura de mais 130 ainda este ano.

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PAULO WHITAKER/REUTERS
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MARIANA LIMA
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ALEXANDRE MOTA/REUTERS

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