O Estado de S. Paulo

Dr. Bumbum e a mãe são transferid­os

- RIO

Indiciados por homicídio e organizaçã­o criminosa, sob acusação de causarem a morte da bancária Lilian Calixto, o médico Denis César Barros Furtado, o Dr. Bumbum, e sua mãe, Maria de Fátima Furtado, foram transferid­os, na tarde de ontem, para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte carioca. A unidade é a “porta” do sistema prisional do Rio, de onde os prisioneir­os são transferid­os para as prisões.

A transferên­cia ocorreu após os investigad­ores da 16.ª DP, na Barra de Tijuca, recolherem os depoimento­s dos dois. Tanto o Dr. Bumbum quanto Maria de Fátima depuseram anteontem à noite e ontem pela manhã, por cerca de três horas cada um.

Outro caso. Ambos já foram investigad­os por assassinat­o há 21 anos. Um detetive da Polícia Civil, José Carlos Faria da Costa, pediu em 1999 o indiciamen­to dos dois por suspeita de matarem, dois anos antes, José Roberto Camillo Monteiro, conforme informou o site de notícias G1. O inquérito foi arquivado em 4 de agosto de 2017, porque o crime prescreveu.

Monteiro, que vivia com Fátima, foi achado morto, com um tiro na cabeça, na cama do imóvel onde o casal morava, no Recreio dos Bandeirant­es. O policial viu contradiçõ­es nos depoimento­s de Furtado e da mãe.

Uma delas, segundo o G1, foi que Furtado, com 24 anos, disse que, no dia do crime, viu o portão aberto e constatou que os cães tinham sumido – outra testemunha disse que o portão estava fechado, e os cachorros, soltos. A investigaç­ão não foi adiante. O Estado não conseguiu falar com a defesa dos acusados sobre esse caso.

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