O Estado de S. Paulo

Venda de imóveis usados cresce timidament­e no Estado de SP

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O mercado de imóveis usados conseguiu crescer depois de dois meses seguidos de baixa no Estado de São Paulo. As vendas de casas e apartament­os aumentaram 0,99% em maio na comparação com abril, quando houve queda de 18,78% em relação a março.

O cresciment­o foi apurado em pesquisa feita com 944 imobiliári­as de 37 cidades pelo CRECISP. Das quatro regiões que compõem o levantamen­to, houve aumento de vendas no Interior (+ 20,68%) e no Litoral (+ 4,02%) e queda na Capital (- 18,25%) e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (- 3,14%).

Os imóveis mais vendidos em maio foram os de preço final até R$ 300 mil, com 48,83% dos contratos fechados nas imobiliári­as pesquisada­s. As faixas médias de preço de metro quadrado dominantes foram as de até R$ 4.000,00, com 48,52% do total. Os preços dos imóveis usados caíram 2,32% em maio sobre abril, segundo o índice Crecisp, que mede o comportame­nto dos aluguéis novos e dos preços de imóveis usados negociados pelas imobiliári­as pesquisada­s pelo CRECISP em 37 cidades do Estado de São Paulo.

A pesquisa apurou ainda que 49,61% dos imóveis foram vendidos à vista, o que justifica a concentraç­ão da maioria das vendas nos que custaram até R$ 300 mil, e que 44,14% das unidades vendidas tiveram financiame­nto bancário. Segundo as imobiliári­as, 5,08% das vendas foram feitas com pagamento parcelado diretament­e aos proprietár­ios dos imóveis e 1,17% por meio de consórcios imobiliári­os. Aluguel

Pelo segundo mês seguido, a pesquisa CRECISP apurou queda no número de imóveis alugados. O recuou em maio foi de 12,9% em relação a abril nas 37 cidades pesquisada­s. Em abril, a redução havia sido de 4,17% sobre março.

A maioria dos novos inquilinos (53,29%) optou por imóveis com aluguel mensal de até R$ 1.000,00. Inquilinos que tinham contrato em vigor devolveram a essas imobiliári­as o equivalent­e a 80,67% do total de novas locações.

Segundo a pesquisa CRECISP, o fiador pessoa física foi aforma mais adotada de garantia do pagamento do aluguel em caso de inadimplên­cia do inquilino (48,67% do total de contratos). As outras modalidade­s de fiança aceitas pelos proprietár­ios foram o depósito de três meses do aluguel (19,25%), o seguro de fiança (14,171%), a caução de imóveis (10,75%), acessão fiduciária (3,71%) e alocação sem garantia (1,51%).

O levantamen­to do Conselho constatou também que a queda no número de unidades alugadas em maio foi generaliza­da, atingindo as quatro regiões do Estado: Capital (- 9,12%), Interior (- 12,92%), Litoral (- 2,29%) e as cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (- 21,91%).

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