Morre um dos fundadores do ‘Correio Braziliense’
Cunha era vice-presidente dos Diários Associados, função que acumulava com a vice-presidência institucional do jornal
O jornalista Ari Cunha, um dos fundadores do jornal Correio Braziliense, morreu na madrugada de ontem, aos 91 anos. O corpo será velado na manhã de hoje e sepultado às 17 horas no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul de Brasília.
Também colunista e titular de um blog, Cunha ocupava desde a década de 1990 o cargo de vice-presidente dos Diários Associados, função que acumulava com a vice-presidência institucional do jornal.
De acordo com a publicação, Cunha começou a carreira no Ceará, onde nasceu e passou por veículos como a Gazeta de Fortaleza e o jornal Estado. No Rio de Janeiro, o jornalista passou por Bureau Interestadual de Imprensa, International News Service, News Press, e na Última Hora, jornal de Samuel Wainer. Também dirigiu reformas na Folha de Goiaz, em Goiânia, antes de fundar o Correio.
No setor público, Cunha ainda foi presidente do Banco Regional de Brasília (BRB).
O governo do Distrito Federal decretou luto oficial por três dias, em homenagem a Cunha.
Repercussão. Em nota, o presidente Michel Temer lamentou a morte do jornalista. “Com tristeza recebi a notícia do falecimento do jornalista Ari Cunha, diretor do Correio Braziliense, um dos pioneiros de Brasília e cuja vida se confunde com a história de nossa capital”, escreveu Temer.
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), também destacou a história do jornalista ligada a Brasília. “Chegou aqui cedo e construiu-se como profissional e ser humano com a própria construção da cidade. (...) Quem quiser escrever sobre a história da cidade certamente se inspirará nas suas colunas para refletir, com exatidão, sobre a nossa vida política, econômica e social”, afirmou o governador em nota.