GPA espera encerrar venda da Via Varejo em outubro
OGrupo Pão de Açúcar (GPA) espera que o processo de venda da Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio, se encerre em outubro. As ofertas devem ser recebidas até setembro, segundo o cronograma esperado. Empresas como Magazine Luiza, a americana Amazon e a chinesa Tencent são apontadas como potenciais interessadas. A venda da Via Varejo foi decidida ainda em 2016, mas não deslanchou, diante da falta de apetite do lado comprador. Nas últimas semanas, a companhia voltou a impor ritmo para o processo de venda. Tem sido visto como indicação desse ritmo maior a presença no Brasil do membro do Conselho da Via Varejo e homem forte do controlador Casino, Arnaud Strasser. Ele teria vindo ao País na semana passada para participar de conversas.
Valorização. O anúncio de que a Via Varejo migrará para o Novo Mercado, segmento de exigências elevadas de governança corporativa, levantou o questionamento sobre se o GPA partiria para um desinvestimento por meio da venda de ações em Bolsa, com uma oferta subsequente (follow on), visto que esse tem sido um caminho usado por outras companhias. Essa hipótese, porém, está fora do leque de opções, apesar de ter sido sugerida por bancos de investimento no ano passado. Procurado, o Grupo Pão de Açúcar afirmou que “o processo de venda está em andamento e não há nada material para divulgar neste momento”. Magazine Luiza, Amazon e Tencent não comentaram.
Disputas. O número de disputas relacionadas a nomes de domínio com solução fora dos tribunais brasileiros tem crescido nos últimos
anos. Na esfera da Câmara de Soluções de Disputas Relativas a Nomes de Domínio, da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI), por exemplo, foram recebidos 267 casos desde 2012, com 146 deles solucionados. Esse número é 41% superior aos resultados obtidos pela Câmara de Arbitragem da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) no mesmo período. O interesse pelas câmaras de arbitragem vem do menor custo e da agilidade nos processos. Na ABPI, as resoluções de conflitos têm durado, em média, 64 dias.
Placar. O Custômetro dos Planos de Saúde, indicador que mede os custos da saúde privada no País, vai atingir, às 19 horas desta sexta-feira, a marca dos R$ 100 bilhões. Mesmo com 166 mil beneficiários a menos do que no mesmo período do ano passado, o patamar nesse exercício será atingido 18 dias mais cedo do que em 2017. O Custômetro é uma iniciativa da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge).
Mortalidade. O mundo das startups está efervescente, mas 74% das iniciativas não sobrevivem mais do que cinco anos, conclui levantamento feito pela Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, consultoria especializada em inovação. Entre os principais fatores levantados que explicam o índice de mortalidade, estão o fim do dinheiro em caixa e a falta de conhecimento sobre o mercado. Constatou-se, ainda, a falta de preparo dos presidentes dessas novatas.
Internacional. A fornecedora de soluções integradas de gestão corporativa Sankhya já planeja sua internacionalização até 2020. Na mira estão países como México, Argentina, Colômbia e Chile. Os investimentos projetados no período são da ordem de R$ 15 milhões. A projeção da companhia é de alcançar, em 2020, faturamento de R$ 240 milhões, 50% mais ante o esperado para este ano.