O Estado de S. Paulo

Simplifica­ção pode melhorar o custo-benefício do veículo

Das maiores fabricante­s do País, a Chevrolet foi a primeira a reduzir a oferta de opções em suas gamas de produtos

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“As marcas japonesas sempre tiveram poucas versões no Brasil”, diz o consultor da ADK, Paulo Garbossa. “A Chevrolet, então, também decidiu aderir à prática, e passou a entregar bom custo-benefício.” Para o especialis­ta, a simplifica­ção de gamas é um grande acerto.

Líder de vendas no País, a Chevrolet foi a primeira grande fabricante local a ter menos versões, reduzindo a oferta de opcionais. Isso permitiu melhorar a relação preço-equipament­os.

Um bom exemplo é o comparativ­o entre os hatches Golf e Cruze Sport6. Antes de ter sua gama simplifica­da, o Volkswagen tinha versões 1.6 e 1.0 turbo com câmbio manual, tabeladas a pouco mais de R$ 70 mil.

Na mesma época o Chevrolet partia de mais de R$ 90 mil. Porém, já vinha com motor 1.4 turbo, câmbio automático e vários recursos eletrônico­s. Um Golf com o mesmo nível de equipament­os do Cruze Sport6 custava cerca de R$ 100 mil.

Outra estratégia para simplifica­r a gama é oferecer itens como acessórios vendidos pelas concession­árias. “A Chevrolet já fazia isso com os vidros elétricos do Celta”, diz Garbossa.

O novato Yaris não traz central multimídia na versão de entrada – o item só vem de série a partir da configuraç­ão intermediá­ria. Mas pode ser instalado nas autorizada­s da Toyota.

O mesmo ocorre com as versões T4 e T5 do XC40. Nas concession­árias Volvo, o sistema semiautôno­mo de condução, que vem de série nas configuraç­ões de topo, sai por R$ 5 mil.

A vantagem de instalar “acessórios de fábrica” na rede de concession­árias é manutenção da garantia total do veículo.

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WERTHER SANTANA/ESTADÃO Acessório. Versão de entrada do Yaris pode ter multimídia instalado na rede Toyota

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