Letti tem novo sócio e mira triplicar faturamento
Aprodutora de leite Letti, da família Jank, tem novo sócio. Trata-se da E2E Strategy, empresa criada pelo ex-Tetra Pak Eduardo Eisler em conjunto com os filhos Einat e Amit Eisler. O novo sócio, que fez um investimento cujo valor é guardado a sete chaves, vai dividir a responsabilidade da operação da empresa juntamente com as irmãs Tais e Diana Jank. Filhas do pecuarista Roberto Jank, Tais e Diana assumiram o comando da companhia recentemente, com o intuito de dar um verdadeiro “banho de marketing” no negócio familiar. Na mira da nova gestão está a meta de triplicar o faturamento atual da empresa em três anos. Para isso, as irmãs apostam em novos canais de vendas e produtos baseados na inovação tecnológica da pecuária leiteira da fazenda Agrindus, de propriedade da família Jank desde 1945. » Força-tarefa. A Oi reuniu, nos últimos dois dias, seu time de vendas para grandes empresas para repassar a todos os colaboradores a estratégia de ampliação dessa carteira de clientes. Foi a primeira vez que a equipe voltada a esse público se reuniu desde 2016, quando a Oi entrou com pedido de recuperação judicial.
» Proteção. Até agora, os esforços vinham sendo para blindar os clientes corporativos da concorrência. De janeiro a junho, a Oi registrou aumento de 160% no volume de vendas para o setor de grandes empresas e a proposta é elevar o porcentual até o fim do ano. » Negócios. As transações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) no Brasil caíram 30%, em valores, na primeira metade de 2018 na relação anual, para US$ 26,490 bilhões, segundo levantamento do escritório Baker McKenzie, parceiro global do brasileiro Trench Rossi Watanabe. Ao todo, foram 192 operações. Na América Latina, o volume de M&A subiu 5% e alcançou US$ 74,410 bilhões. Por outro lado, considerando o número de operações na região, houve diminuição de 22%, para 641 transações.
» De fora. A despeito do temor sobre as políticas protecionistas globalmente, a expectativa é de que as operações de fusões e aquisições cross border, ou seja, com um estrangeiro investindo na América Latina, sigam predominantes nos próximos doze meses. Na primeira metade deste ano, essas operações responderam por US$ 52,2 bilhões: 70% do montante total.
» Retorno. O escritório Siqueira Castro acaba de ampliar sua área de contencioso estratégico e arbitragem. André Gondinho retorna à casa depois de dez anos, para coordenar a área. Agora, o setor de Contencioso e Estratégico de São Paulo passa a contar com uma equipe de três sócios.
» Mais ágil. A Agemed, operadora de planos de saúde da região sul do Brasil, aumentou em 60% suas operações no ano passado, após parceria com a Dígitro, especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para maximizar comunicação da operadora com organizações públicas e privadas.
» Pela metade. O tempo gasto na coleta de informações para análise estratégica sobre mercado, que anteriormente era feita manualmente, caiu pela metade. A Agemed tem 300 mil beneficiários nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.
» Ligeirinho. A Pollux, da área de automação industrial, está apostando no México como parte do seu projeto de internacionalização. O plano é investir R$ 1 milhão agora e chegar aos R$ 3 milhões até 2021.
» Ahorita. Com o investimento, a empresa espera dobrar o faturamento da unidade voltada para o desenvolvimento de linhas de montagem em até três anos. Ao final desse período, a receita vinda do México deve representar 40% do faturamento total da Pollux. Por ora, a operação mexicana contará com uma estrutura comercial e de suporte técnico. A produção continuará sendo feita no Brasil e os equipamentos serão exportados. » Despacito. Em dois anos, porém, a Pollux espera ter uma infraestrutura completa no México, inclusive de fabricação. Na mira, estão as multinacionais automotivas que já são clientes da empresa no Brasil e também os segmentos de alimentos, bens de consumo e logística.