O Estado de S. Paulo

Eleição e guerra comercial fazem Bolsa cair 1,49%

- / SIMONE CAVALCANTI E VICTOR REZENDE

Incertezas em relação às eleições e a preocupaçã­o com a crescente disputa comercial entre Estados Unidos e China, que mexeu com a cotação internacio­nal do petróleo, fizeram o Ibovespa cair 1,49%, para 79.151,70 pontos.

A queda de mais de 3% do petróleo no mercado internacio­nal também pressionou os índices acionários americanos: o Dow Jones fechou em baixa de 0,18%, o S&P 500 recuou 0,03% e o Nasdaq subiu 0,06%. Na B3, as ações da Petrobrás encerraram o pregão em baixa de 2,02% (ON) e 2,75% (PN).

As novas tarifas sobre US$ 16 bilhões em importaçõe­s americanas, incluindo petróleo, alumínio, carvão e diesel, valerão a partir do dia 23. Os temores de que o óleo cru dos EUA seria afetado pelas tensões comerciais entre os países já haviam atingido os preços em 11 de julho, quando a cotação do WTI chegou a perder 5% e a do Brent despencou 7% em Londres.

Eleição. Embora a pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem e feita com eleitores de São Paulo, não tenha confirmado os temores de desempenho ruim do candidato tucano à Presidênci­a, Geraldo Alckmin, os investidor­es preferiram manter a cautela, com as atenções agora voltadas para o primeiro debate entre os presidenci­áveis, hoje. O dólar à vista terminou o dia em queda de 0,07%, a R$ 3,7642.

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