Eleição e guerra comercial fazem Bolsa cair 1,49%
Incertezas em relação às eleições e a preocupação com a crescente disputa comercial entre Estados Unidos e China, que mexeu com a cotação internacional do petróleo, fizeram o Ibovespa cair 1,49%, para 79.151,70 pontos.
A queda de mais de 3% do petróleo no mercado internacional também pressionou os índices acionários americanos: o Dow Jones fechou em baixa de 0,18%, o S&P 500 recuou 0,03% e o Nasdaq subiu 0,06%. Na B3, as ações da Petrobrás encerraram o pregão em baixa de 2,02% (ON) e 2,75% (PN).
As novas tarifas sobre US$ 16 bilhões em importações americanas, incluindo petróleo, alumínio, carvão e diesel, valerão a partir do dia 23. Os temores de que o óleo cru dos EUA seria afetado pelas tensões comerciais entre os países já haviam atingido os preços em 11 de julho, quando a cotação do WTI chegou a perder 5% e a do Brent despencou 7% em Londres.
Eleição. Embora a pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem e feita com eleitores de São Paulo, não tenha confirmado os temores de desempenho ruim do candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, os investidores preferiram manter a cautela, com as atenções agora voltadas para o primeiro debate entre os presidenciáveis, hoje. O dólar à vista terminou o dia em queda de 0,07%, a R$ 3,7642.