São Paulo faz a melhor campanha em 15 anos
Com gols de Diego Souza, Nenê e Tréllez, time bate o Sport por 3 a 1, mantém-se na liderança e ostenta sua melhor performance nos pontos corridos
O São Paulo venceu o Sport (3 a 1) e continua líder do Brasileiro – Nenê (foto) fez gol. É a melhor campanha do clube desde 2003. Corinthians e Santos perderam. Palmeiras venceu o Vasco.
O melhor São Paulo dos pontos corridos continua firme no topo da tabela. Com gols de Diego Souza, Nenê e Tréllez, o time de Diego Aguirre derrotou o Sport por 3 a 1, ontem à tarde, na Ilha do Retiro, no Recife, pela 18.ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O resultado manteve os paulistas na liderança, com 38 pontos, um à frente do Flamengo, que bateu o Cruzeiro por 1 a 0, no Maracanã, no Rio.
Desde 2003, quando o Brasileirão adotou o sistema de disputa por pontos corridos, nunca o clube do Morumbi havia pontuado tanto após 18 jogos, nem mesmo na série do tricampeonato (2006, 2007 e 2008). A melhor performance, até então, fora obtida em 2007, ano em que a equipe somava as mesmas 11 vitórias do elenco atual, mas tinha um ponto a menos.
“Temos uma boa pontuação, mas o importante é manter o nível. Como falo sempre, temos que tentar ganhar o próximo jogo. A pontuação agora é boa, mas o importante são os pontos ao fim do campeonato, não agora. Temos que manter a regularidade e ir jogo a jogo”, afirmou o treinador são-paulino.
No caso, o próximo jogo pelo Nacional será no domingo que vem, diante da Chapecoense, às 19h, no Morumbi, quando os comandados de Aguirre poderão garantir o título simbólico do primeiro turno, algo que não se vê no Morumbi desde 2007.
“Isso (favoritismo) eu não falo. Em nenhum momento eu iria falar que o São Paulo é favorito. Estamos bem, em um campeonato difícil, com muito jogo pela frente”, enfatizou o uruguaio, em discurso que vem se repetindo desde que o São Paulo iniciou a arrancada pós-Copa do Mundo (cinco vitórias em seis jogos pelo Brasileiro) que o catapultou à ponta da tabela.
Letal. Com seu time titular inteiro à disposição, incluindo a volta de Jucilei, Aguirre mais uma vez viu atuações inspiradas do quarteto ofensivo formado por Rojas, Everton, Diego Souza e Nenê. Os dois últimos, aliás, deixaram sua marca uma vez cada e alcançaram os 11 gols pelo clube no ano. São os artilheiros da equipe, que teve a vida facilitada graças a uma falha do meia Gabriel, do Sport, no lance do primeiro gol, aos 30.
Ex-atleta da casa, Diego Souza comemorou o gol com moderação, fazendo um coração com as mãos e recebendo até aplausos da torcida local pelo gesto de respeito (fato que se repetiria aos 31 da etapa final, ao ser substituído por Tréllez). “Eu fui feliz aqui dentro e, sem dúvidas, é diferente”, disse, emocionado, ainda no intervalo.
Nenê ampliou em assistência de Rojas, aos 7 da etapa final. Com o jogo controlado, Aguirre tirou sua dupla artilheira e ainda promoveu a estreia de Everton Felipe. Marlone descontou para o Sport, aos 41, mas Tréllez garantiu a vitória três minutos depois. “Valorizamos a bola, tivemos personalidade para administrar os momentos do jogo”, elogiou o técnico tricolor.