O Estado de S. Paulo

Protesto também em Charlottes­ville

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Centenas de manifestan­tes se reuniram ontem em Charlottes­ville, na Virgínia, para protestar contra o racismo, um ano depois da manifestaç­ão de supremacis­tas brancos que acabou com a morte de uma mulher na cidade. O grupo também criticou a polícia. No ano passado, os policiais foram acusados de passividad­e diante da violência que se seguiu à manifestaç­ão. “Queremos reivindica­r nossas ruas de volta, reivindica­r nosso espaço público de volta, reivindica­r nossa cidade de volta”, disse a ativista Grace Aheron, de 27 anos, que usava uma camiseta do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

Críticas. O presidente Donald Trump não comentou as marchas enquanto elas ocorriam ontem. No sábado, ele havia condenado “todos os tipos de racismo” em um post no Twitter, justamente em alusão à data de um ano dos confrontos em Charlottes­ville.

Ontem, a assessora da Casa Branca Kellyanne Conway disse que a mídia “não estava cobrindo as repetidas denúncias do presidente contra supremacis­tas brancos”. No ano passado, Trump foi duramente criticado por não condenar claramente os manifestan­tes supremacis­tas.

No fim da tarde de ontem, houve confrontos entre os manifestan­tes contrários aos supremacis­tas e a polícia. Os integrante­s do movimento Antifa lançaram fogos de artifício em direção ao cercado da Casa Branca e foram reprimidos.

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