Bola aérea dá vitória a Felipão na nova casa
Na primeira partida de Scolari no novo estádio do Palmeiras, Deyverson marca de cabeça e time vence o Vasco
A estreia de Luiz Felipe Scolari no Allianz Parque foi vitoriosa. Com um gol de Deyverson, de cabeça, no início do segundo tempo, o Palmeiras derrotou o Vasco por 1 a 0, chegou aos 30 pontos e se mantém na zona de classificação à Libertadores.
Com um elenco qualificado à disposição, Scolari optou por fazer um rodízio e deixou de fora alguns jogadores que participaram da vitória sobre o Cerro Porteño, na última quinta-feira, pela Libertadores.
O treinador está de olho no segundo confronto contra o Bahia, quinta-feira, pela Copa do Brasil. Com o empate sem gols na Fonte Nova, o Palmeiras precisa vencer para se classificar às semifinais. “Tenho um grupo bom e posso fazer a mescla, deixar alguns jogadores no banco e descansar outros. Procuro mesclar nos treinamentos, na observação das outras equipes, procuro a montagem da equipe em contato com a fisiologia. Temos três competições e queremos vencê-las”, justificou.
No primeiro tempo, o Palmeiras teve posse de bola bem superior ao Vasco, mas não conseguiu criar oportunidades de gol. O time carioca optou por uma marcação forte em seu campo de defesa (com até dez atletas) e deixou o Palmeiras trocar bola no ataque.
Jogando no contra-ataque, o Vasco acabou por criar duas boas chances na etapa inicial, uma delas de bola parada. A melhor chance do time paulista foi com Deyverson. Com dificuldade para entrar com a bola dominada, o Palmeiras optou pelo jogo aéreo. E quase deu certo. Aos 28, Jean cruzou, Deyverson subiu mais que a zaga e Martín Silva fez bela defesa.
No final da etapa Gustavo Scarpa sofreu uma lesão no calcanhar direito e teve de ser substituído por Hyoran, que seria decisivo.
No segundo tempo o Palmeiras acelerou o ritmo e chegou ao gol da vitória por meio da bola aérea. Lucas Lima cruzou, Hyoran cabeceou, a bola bateu no travessão e Deyverson, também de cabeça, mandou para as redes, para alegria de Felipão.
O centroavante, que chegou a ficar sete meses sem atuar, chorou. “Não estava em um bom momento, mas meus companheiros me apoiaram sempre. Sabia que poderia dar mais’’, disse. “Recebi muitas críticas. Hoje (ontem) é Dia dos Pais, então quero agradecer a Deus, a meu pai, a minha família. Estou emocionado, porque sei o momento que passei.’’