DIRETO DA FONTE SONIA RACY
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No encontro de empresários com Jair Bolsonaro, sextafeira em São Paulo, organizado por Fabio Wajngarten – que trabalha na campanha do candidato –, uma das perguntas provocou certo desconforto entre os que estavam no amplo apartamento em Higienópolis.
O proponente pediu-lhe que imaginasse um cenário de “vencedor, com mais de 55 milhões de votos em segundo turno e maioria do Congresso” – e nessas condições apontasse quais os três principais projetos que colocaria em votação.
Depois de um silêncio um tanto surpreendente, o candidato do PSL... passou ao assunto seguinte.
Nova rota
Márcio França mudou de planos. Ao invés de contratar Paulo de Tarso Santos como seu marqueteiro, deve fechar com Felipe Soutello. Este falou com o governador no final de semana e o acordo está próximo de ser fechado.
Soutello estava cotado para fazer a campanha de Mara Gabrilli e Ricardo Tripoli – candidatos tucanos ao Senado –, mas Doria decidiu que o seu marqueteiro, Nelson Biondi, cuidará também da campanha dos colegas.
Queima de ações
Tem gente achando que Dias Toffoli, ao assumir a presidência do STF, dia 13 de setembro, manterá a tendência de reduzir o estoque de processos da corte, que hoje está em torno dos 45 mil.
Ele tem em seu gabinete 2.171 processos – o menor número do tribunal. A exceção é a atual presidente, Cármen Lúcia, com apenas 188, já que quem ocupa esse cargo não recebe processos.
Ao sair da presidência, Cármen vai herdar o “pacote” de Toffoli – que havia recebido 11.101 do antecessor.
Sem fiança
Ficou de ontem para hoje a votação de importante PL na Câmara: o que permite a um delegado de polícia adotar medidas de urgência para proteger mulheres vítimas de agressão dos maridos.
Quais medidas? Uma delas, poder negar a fiança a um marido agressor, se se entender que sua liberdade põe em risco a integridade física e/ou psicológica da mulher.
Moda Brasilis
Segundo pesquisa do Google Consumer Survey, 32% dos brasileiros tem uma relação ‘indiferente’ com a moda. Os demais se dividem em 22% independentes, 21% de consumidores clássicos... e 6% fashionistas.
As peças mais procuradas? Os bodies, que cresceram 148% – sobre 2017 – e as sandálias transparentes, com mais 450%.
Polêmica
Os tuítes de Janaína Paschoal dizendo que a mortalidade materna subiu por causa de uma “obstinação do parto normal” deixaram irritadas ativistas pelo parto humanizado.
Ana Lucia Keneucke, da Rehuna e Rede Feminista de Juristas, argumentou à coluna que muitas mortes maternais se devem à violência obstétrica e a profissionais “não capacitados para o parto normal”. Ela se queixou também de médicos sem a formação “parto normal não é modismo”.