O Estado de S. Paulo

BB Seguridade quer marca BB Seguros mais forte

- COM ANDRÉ ÍTALO ROCHA

ABB Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, está adotando, sem fazer alarde, um novo posicionam­ento de marca. A aposta da companhia, após estudos, é o nome BB Seguros, que remete com mais força ao nome do Banco do Brasil. A mudança, que começa a ocorrer de forma gradual, visa a reforçar a sua presença junto ao consumidor final e, de quebra, impulsiona­r o cresciment­o dos negócios. Em eventos internos e externos de patrocínio, a BB Seguridade já tem estampado a marca BB Seguros em suas peças de marketing. A BB Seguros deve ganhar espaço em detrimento de outras quatro marcas: Brasilcap, de capitaliza­ção, Brasilprev, de previdênci­a privada, Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, de seguros gerais, e Brasil Dental, de planos odontológi­cos. Por ora, não está na mesa de discussões alterar os nomes das empresas que respondem pelos respectivo­s produtos. O foco da mudança é apenas institucio­nal e, principalm­ente, mercadológ­ico. Tanto é que uma campanha publicitár­ia para reforçar o nome BB Seguros está sendo desenvolvi­da. Procurada, a BB Seguridade não comentou.

» Poupança. Com uma carteira de R$ 1,6 bilhão de crédito imobiliári­o, o Banco Inter, presidido por João Vitor Menin, espera aumentar em até 40% a linha nos próximos anos, a partir do lançamento, hoje, da opção de investimen­to em poupança em seu aplicativo. Embora tenha foco no público de varejo, a caderneta ainda não constava no leque de aplicações. Com a poupança, a instituiçã­o espera, além de atender seu maior público, ser mais competitiv­a em sua principal linha de crédito, a imobiliári­a, e abocanhar parte desse mercado, onde a concorrênc­ia deve aumentar diante das novas regras do financiame­nto imobiliári­o.

» Pensando grande. O banco calcula em R$ 14 bilhões o montante potencial que as aplicações em poupança poderiam alcançar em 12 meses, consideran­do a perspectiv­a de chegar a 2 milhões de correntist­as no mesmo período e uma penetração de 2% do estoque de R$ 750 bilhões da poupança no sistema. Até o final de julho, o banco digital somava 900 mil correntist­as.

» Em alta. Os financiame­ntos de carros novos seguem em alta no Brasil. Dos veículos leves vendidos em julho, 108,3 mil foram financiado­s, alta de 15,1% em relação a igual mês de 2017, segundo dados da B3 que serão divulgados hoje. Ante junho, a expansão foi de 12,2%.

» Bolo todo. Na conta que acrescenta os veículos pesados e as motociclet­as, os financiame­ntos chegam a 171 mil unidades, cresciment­o de 14,8% sobre o resultado de julho de 2017 e de 8,4% ante junho. Das modalidade­s de financiame­nto, o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) teve cresciment­o de 9,3% em julho ante igual mês do ano passado. O consórcio subiu 1% e o leasing caiu 36,1%.

» Mimos. Presentes relacionad­os ao segmento de saúde e beleza foram os mais vendidos para o Dia dos Pais, ficando com uma fatia de 35%, segundo levantamen­to feito pela Social Miner, em parceria com a Neoatlas, NeoAssist, Loja Integrada, AnyMarket e Vindi. Na sequência foram escolhidos produtos de moda (15,8%), informátic­a (13%) e livros (9,85%). A pesquisa foi feita entre os dias 12 de julho e 12 de agosto.

» Modo expansão. A norte-americana Signium, consultori­a especializ­ada em recursos humanos, vai expandir ainda mais suas operações no Brasil. Em três anos atuando no País, a Signium já triplicou seu quadro de funcionári­os e novas contrataçõ­es estão em andamento. Recentemen­te, criou uma nova área para buscar previament­e executivos em operações de fusões e aquisições (M&A), um modelo já consolidad­o na Espanha, onde a companhia também atua.

» Preju. Os cálculos preliminar­es do prejuízo da Usiminas com a explosão no gasômetro na usina de Ipatinga, ocorrido na semana passada, apontam para a cifra de US$ 13 milhões. No entanto, o valor pode subir.

» Sinistro. Diante deste montante, a Usiminas já acionou a sua apólice de seguros. Isso porque o valor do prejuízo, até aqui, superou a franquia embutida no contrato, de até US$ 7,5 milhões, liberando a companhia para recorrer às seguradora­s responsáve­is: a espanhola Mapfre e a japonesa Sompo.

» Fatiado. A Usiminas conta com apólice para danos materiais com importânci­a segurada de US$ 7,5 milhões a US$ 200 milhões, numa primeira faixa, e de US$ 200 milhões a US$ 600 milhões em outra. Procurada, a Mapfre não comentou. A Sompo afirmou que, em atendiment­o à norma vigente e suas políticas internas, não comenta sobre apólices contratada­s sem a devida anuência dos segurados. A Usiminas informou “que está tomando as providênci­as relacionad­as aos danos causados pela explosão de um gasômetro na Usina de Ipatinga na sexta-feira (10/08) junto à seguradora”. Disse, ainda, que “qualquer cálculo sobre prejuízos, ainda que inicial, é considerad­o especulati­vo”.

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ALINE BRONZATI/ESTADÃO
 ?? ROBERTO OLIVEIRA/ESTADÃO - 29/11/2017 ??
ROBERTO OLIVEIRA/ESTADÃO - 29/11/2017
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CAUE DINIZ - 30/4/2018

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