BB Seguridade quer marca BB Seguros mais forte
ABB Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, está adotando, sem fazer alarde, um novo posicionamento de marca. A aposta da companhia, após estudos, é o nome BB Seguros, que remete com mais força ao nome do Banco do Brasil. A mudança, que começa a ocorrer de forma gradual, visa a reforçar a sua presença junto ao consumidor final e, de quebra, impulsionar o crescimento dos negócios. Em eventos internos e externos de patrocínio, a BB Seguridade já tem estampado a marca BB Seguros em suas peças de marketing. A BB Seguros deve ganhar espaço em detrimento de outras quatro marcas: Brasilcap, de capitalização, Brasilprev, de previdência privada, Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, de seguros gerais, e Brasil Dental, de planos odontológicos. Por ora, não está na mesa de discussões alterar os nomes das empresas que respondem pelos respectivos produtos. O foco da mudança é apenas institucional e, principalmente, mercadológico. Tanto é que uma campanha publicitária para reforçar o nome BB Seguros está sendo desenvolvida. Procurada, a BB Seguridade não comentou.
» Poupança. Com uma carteira de R$ 1,6 bilhão de crédito imobiliário, o Banco Inter, presidido por João Vitor Menin, espera aumentar em até 40% a linha nos próximos anos, a partir do lançamento, hoje, da opção de investimento em poupança em seu aplicativo. Embora tenha foco no público de varejo, a caderneta ainda não constava no leque de aplicações. Com a poupança, a instituição espera, além de atender seu maior público, ser mais competitiva em sua principal linha de crédito, a imobiliária, e abocanhar parte desse mercado, onde a concorrência deve aumentar diante das novas regras do financiamento imobiliário.
» Pensando grande. O banco calcula em R$ 14 bilhões o montante potencial que as aplicações em poupança poderiam alcançar em 12 meses, considerando a perspectiva de chegar a 2 milhões de correntistas no mesmo período e uma penetração de 2% do estoque de R$ 750 bilhões da poupança no sistema. Até o final de julho, o banco digital somava 900 mil correntistas.
» Em alta. Os financiamentos de carros novos seguem em alta no Brasil. Dos veículos leves vendidos em julho, 108,3 mil foram financiados, alta de 15,1% em relação a igual mês de 2017, segundo dados da B3 que serão divulgados hoje. Ante junho, a expansão foi de 12,2%.
» Bolo todo. Na conta que acrescenta os veículos pesados e as motocicletas, os financiamentos chegam a 171 mil unidades, crescimento de 14,8% sobre o resultado de julho de 2017 e de 8,4% ante junho. Das modalidades de financiamento, o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) teve crescimento de 9,3% em julho ante igual mês do ano passado. O consórcio subiu 1% e o leasing caiu 36,1%.
» Mimos. Presentes relacionados ao segmento de saúde e beleza foram os mais vendidos para o Dia dos Pais, ficando com uma fatia de 35%, segundo levantamento feito pela Social Miner, em parceria com a Neoatlas, NeoAssist, Loja Integrada, AnyMarket e Vindi. Na sequência foram escolhidos produtos de moda (15,8%), informática (13%) e livros (9,85%). A pesquisa foi feita entre os dias 12 de julho e 12 de agosto.
» Modo expansão. A norte-americana Signium, consultoria especializada em recursos humanos, vai expandir ainda mais suas operações no Brasil. Em três anos atuando no País, a Signium já triplicou seu quadro de funcionários e novas contratações estão em andamento. Recentemente, criou uma nova área para buscar previamente executivos em operações de fusões e aquisições (M&A), um modelo já consolidado na Espanha, onde a companhia também atua.
» Preju. Os cálculos preliminares do prejuízo da Usiminas com a explosão no gasômetro na usina de Ipatinga, ocorrido na semana passada, apontam para a cifra de US$ 13 milhões. No entanto, o valor pode subir.
» Sinistro. Diante deste montante, a Usiminas já acionou a sua apólice de seguros. Isso porque o valor do prejuízo, até aqui, superou a franquia embutida no contrato, de até US$ 7,5 milhões, liberando a companhia para recorrer às seguradoras responsáveis: a espanhola Mapfre e a japonesa Sompo.
» Fatiado. A Usiminas conta com apólice para danos materiais com importância segurada de US$ 7,5 milhões a US$ 200 milhões, numa primeira faixa, e de US$ 200 milhões a US$ 600 milhões em outra. Procurada, a Mapfre não comentou. A Sompo afirmou que, em atendimento à norma vigente e suas políticas internas, não comenta sobre apólices contratadas sem a devida anuência dos segurados. A Usiminas informou “que está tomando as providências relacionadas aos danos causados pela explosão de um gasômetro na Usina de Ipatinga na sexta-feira (10/08) junto à seguradora”. Disse, ainda, que “qualquer cálculo sobre prejuízos, ainda que inicial, é considerado especulativo”.