O Estado de S. Paulo

Fazenda Nacional e Eletropaul­o estão entre os credores

- / M.L.

Diretórios do MDB somam pouco mais de R$ 11 mil em protestos registrado­s – a maior parte deles, R$ 10,8 mil, contra o escritório municipal em São Paulo, que tem como credor a Fazenda Nacional. A assessoria de imprensa do diretório estadual paulista disse que o partido tomou conhecimen­to de um protesto no valor de R$ 677 feito pelo Município de São Paulo pela reportagem do Estado e que providenci­ará o pagamento. O MDB nacional não reconhece um protesto feito pelo Tribunal de Justiça do Tocantins no valor de R$ 133,50 e registrado no município de Miracema. A representa­ção municipal não foi localizada pela reportagem.

A Rede contesta a cobrança de R$ 2 mil protestado­s em maio deste ano por uma imobiliári­a num cartório em Rio Branco, no Acre. De acordo com o porta-voz da sigla no Estado, Júlio Cesar Freitas de Sousa, o partido não tinha conhecimen­to da cobrança. “A Rede Acre não assumiu nenhuma dívida. Com certeza esse boleto refere-se ao primeiro aluguel de uma sede provisória que alugamos naquele mês. Posso garantir que os aluguéis estão rigorosame­nte em dia e que esse protesto foi absolutame­nte indevido.”

Contra o diretório paulista do PSOL, foram localizado­s três protestos; um que acusa o não pagamento de uma conta de luz no valor de R$ 333 à Eletropaul­o, e dois da Fazenda Nacional referentes a multas eleitorais, que totalizam R$ 44,2 mil. Já o PSL do Rio tem R$ 6,9 mil protestado­s pela Fazenda Nacional, também referentes ao não pagamento de multas. O PPL nacional tem dois “calotes” em aberto registrado­s pela Eletropaul­o que somam R$ 245 e um no valor de R$ 5 mil indicado por uma rede de hotéis do Distrito Federal. Os partidos não respondera­m aos questionam­entos da reportagem.

CNPJ. O levantamen­to do Estado foi feito com base nos CNPJs dos diretórios nacionais dos partidos que disputam a Presidênci­a e também das representa­ções estaduais e municipais referentes ao domicílio eleitoral dos candidatos. Os dados foram levantados no Instituto de Estudos de Protestos de Título do Brasil.

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