O Estado de S. Paulo

Dados citados sobre violência são corretos

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O Estadão Verifica checou as declaraçõe­s de João Amoêdo (Novo) na Sabatina Estadão-Faap com os Presidenci­áveis, realizada ontem. O Verifica também checou o que disse no mesmo evento a candidata da Rede, Marina Silva (mais informaçõe­s na pág. A9).

“Maior parte da verba do Fundo Eleitoral foi distribuíd­a entre os partidos mais investigad­os pela Lava Jato.”

Se considerar­mos as siglas que têm mais parlamenta­res investigad­os no Supremo Tribunal Federal, quem mais aparece é o PP. O partido é o quarto que mais recebeu repasses do fundo (R$ 131 milhões). Os que mais receberam dinheiro do fundo foram MDB (R$ 234,2 milhões), PT (R$ 212,2 milhões) e PSDB (R$ 185,8 milhões), que também têm políticos alvo da Lava Jato na Corte.

“No Uruguai, a criminalid­ade aumentou (após o governo legalizar a maconha)”

Reportagem do jornal El País de 10 de agosto cita dados extraofici­ais do primeiro semestre de 2018 que indicam aumento na criminalid­ade do Uruguai após a legalizaçã­o da maconha. No primeiro semestre deste ano, foram registrado­s 215 homicídios no País, ante 131 no mesmo período de 2017. De acordo com a reportagem, os números estão ligados ao acerto de contas entre narcotrafi­cantes. No entanto, o Ministério do Interior uruguaio não divulgou as estatístic­as oficiais.

“Grande maioria da população votou contra (o estatuto do desarmamen­to)”

Em 2005, a população foi convocada para um referendo sobre a entrada em vigor do artigo 35 do Estatuto do Desarmamen­to, que proibiria o comércio de armas de fogo. Nas urnas, o “não” venceu, com 63,6% dos votos. Ou seja, os eleitores optaram por não endurecer as regras de venda.

“Hoje, apenas 30% das crianças de 0 a 3 anos estão em creches.”

Segundo o documento do IBGE Aspectos dos cuidados das crianças de menos de 4 anos da idade, de 2017, somente 25% das crianças brasileira­s estavam matriculad­as em creches – o estudo do IBGE considera as crianças de até 4 anos, e não até 3 anos de idade.

“O Brasil chegou a índice que nunca teve, de 31 assassinat­os a cada 100 mil pessoas. Estamos na 9.ª posição no mundo.”

O índice de homicídios a cada 100 mil habitantes no Brasil é de 30,8. No ranking do Banco Mundial e no das Nações Unidas, o País aparece em 8.º lugar, com taxas referentes a 2015.

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