O Estado de S. Paulo

Nove elevadores ampliam a acessibili­dade na AACD

- / B.R.

Diante da expectativ­a de uma participaç­ão maior no total de usuários que têm mobilidade reduzida, por causa da proximidad­e com a Associação de Assistênci­a à Criança Deficiente, que batiza a Estação AACD-Servidor, uma das paradas a serem inaugurada­s na sexta-feira na Linha 5-Lilás do Metrô teve um desenho especial para melhorar a acessibili­dade. Ela terá nove elevadores e 20 escadas rolantes, além de acessos em dois níveis na Rua Pedro de Toledo, em Moema, na zona sul de São Paulo.

A parada também facilitará o acesso aos Hospitais Edmundo Vasconcelo­s e do Servidor Público Municipal, além de ser uma opção a menos de 1,5 quilômetro do Parque do Ibirapuera. Será a estação mais perto do principal parque paulistano.

As estações da Linha 5-Lilás ainda tiveram um desenho arquitetôn­ico planejado para reduzir o consumo de energia, um dos maiores custos operaciona­is da rede. As grandes claraboias de vidro são “marcas” das novas paradas, que têm em seu nível do asfalto novas praças abertas à população. No caso da AACD Servidor, há ainda dois pisos de estacionam­ento entre o nível da rua e as plataforma­s.

Inauguraçã­o. Há expectativ­a se as inauguraçõ­es terão algum reflexo ou caráter político. Executadas pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), candidato que deixou o cargo para concorrer à Presidênci­a, as obras serão abertas ao público pelo atual governador Márcio França (PSB), ex-vice do tucano – e candidato à reeleição.

Como as inauguraçõ­es de obras são vedadas pela legislação eleitoral, França deverá fazer uma “visita técnica” às estações – informação não confirmada pela assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirant­es até ontem à noite. Trata-se de instrument­o comum entre candidatos que estão disputando reeleição.

A operação do novo ramal, entretanto, já não é de responsabi­lidade do governo do Estado desde junho, quando a empresa ViaMobilid­ade, do Grupo CCR e da RuasInvest, venceu a licitação para concessão do ramal. A concession­ária ficou encarregad­a da operação e da manutenção do trecho por 20 anos.

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