Transparência também ganha importância
Pioneira no setor de startups de mercado de trabalho, a Love Mondays trabalha para melhorar a relação entre empregador e funcionário desde 2013. Fundada por Luciana Caletti, a startup possui um grande catálogo virtual onde funcionários falam sobre ambiente de trabalho, cultura, salário médio e exigências internas do empregador.
“As pessoas estavam tomando decisões de carreira no escuro”, diz Luciana ao ‘Estado’. “Nós tínhamos análises de celulares, de hotéis, restaurantes, mas nada relacionado ao trabalho. Criamos a plataforma para trazer transparência e evitar que surgissem arrependimentos após a formalização de um vínculo de emprego.” A ideia deu certo: em 2016, a brasileira foi comprada pela americana Glassdoor, que atua com proposta semelhante. Virou sua representante na América Latina: hoje, a Love Mondays tem 4 milhões de usuários ativos fazendo avaliações no Brasil, México e Argentina, e 1,8 mil empresas avaliadas. É delas, aliás, que vem a receita da startup: as companhias interessadas podem gerir seus perfis e dar mais detalhes sobre cultura, oportunidades de carreira e benefícios. “As empresas têm aceitado cada vez mais transparência”, diz Luciana. “Mas ainda há muito mais a ser feito no setor e na cultura de processos seletivos.”