O Estado de S. Paulo

Alckmin muda tática e agora vai bater no PT

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Acampanha do presidenci­ável Geraldo Alckmin (PSDB) quer intensific­ar os movimentos para atrair o eleitorado de Jair Bolsonaro (PSL) sem atacá-lo diretament­e. A saída é vender a ideia de que votar em Bolsonaro pode ajudar a eleger o candidato do PT. Isso porque no segundo turno seriam “todos” contra Bolsonaro. A aposta é que o discurso do voto útil pode atrair os eleitores antipetist­as do capitão reformado. A proposta de atacar o PT e não Bolsonaro é defendida na campanha tucana por aliados políticos e também por empresário­s.

» Não pode com eles… Aliados de Alckmin pressionam a campanha do tucano a realçar na propaganda eleitoral de rádio e TV que ele, assim como Bolsonaro, também tem um perfil de gestor com autoridade para tomar decisões firmes.

» Nicho detectado. Com 5% na pesquisa Estadão/Ibope, no cenário sem Lula, Alckmin tem recebido conselhos de deputados federais que, em campanha pela reeleição, conversam diariament­e com o eleitor e pedem por mudanças nas políticas públicas.

» Meu voto. O ex-presidente Lula requereu à superinten­dência da PF em Curitiba o direito de votar para presidente nas eleições. Com isso, ele aguarda que seja instalada urna eletrônica na unidade.

» Nunca antes... O pedido de Lula já foi encaminhad­o pela PF à juíza da Vara de Execuções Penais, que deve consultar o TSE. Se for aceito, será a primeira vez na história. Como nas superinten­dências deveriam ficar apenas presos provisório­s, não há local de votação.

» Quer mudar? O ideal, dizem policiais, é que Lula, por ser preso condenado, seja levado para um presídio, onde poderá votar.

» E o Aécio? A procurador­a-geral da República, Raquel Dodge, pediu ontem que o ministro Luís Roberto Barroso publique logo o acórdão do julgamento no qual o STF aceitou a denúncia contra Aécio Neves.

» Na gaveta. A formalidad­e é necessária para que a PGR possa iniciar a instrução penal, ou seja, as investigaç­ões de fato. Ela destaca que já se passaram quatro meses do julgamento.

» Vai e vem. O Denatran suspendeu, ontem, a Portaria 183, que regulament­a a digitaliza­ção da carteira de motorista. Promete editar até quarta uma mais ampla.

» Eu? A Valid, indústria gráfica de CNH, nega que tenha procurado Romero Jucá, para pedir a suspensão da norma e manter o monopólio.

» Homem de família. Candidato ao Senado em Alagoas, Maurício Quintella Lessa (PR) escolheu Luiz Romero Farias para 1.º suplente. Ele é irmão de PC Farias, ex-tesoureiro de Collor. » Tá quase. A Procurador­ia da República no DF finaliza detalhes de nova denúncia nas Operações Sépsis e Cui Bono? Vai mirar operações de quatro empresas já investigad­as nas vice-presidênci­as da Caixa que eram comandadas por Geddel Vieira Lima e Fábio Cleto.

» Fantasma. O senador Jader Barbalho votou em 4 e faltou a 54 sessões do Senado. Candidato à reeleição, ele gravou vídeo rebatendo críticas. “Senador que comparece todos os dias, mas não vai aos ministério­s negociar recursos para obras, não tem influência.”

COM NAIRA TRINDADE E JULIANA BRAGA. COLABOROU BRENO PIRES

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REPRODUÇÃO/ INSTAGRAM MANUELA D’ÁVILA CLICK. Manuela d’Ávila entrou na brincadeir­a da Ursal e em seu aniversári­o ganhou bolo inspirado na ‘entidade’, que virou piada nas redes após Cabo Daciolo citá-la em debate. •

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