Engie prevê investimentos de R$ 300 mi em serviços
AEngie vislumbra desembolsar mais de R$ 300 milhões para expandir seu segmento de serviços não regulados no Brasil, que inclui atividades como eficiência energética e geração solar distribuída. O montante inclui aquisições, investimento em ativos, além de crescimento orgânico. Somente de janeiro a agosto já foram aplicados R$ 230 milhões na Engie Soluções, incluindo a recente compra da consultoria especializada na área de energia GV Energy, que possui uma carteira que supera os R$ 5 bilhões em gestão de contratos de fornecimento de eletricidade. E o presidente da empresa, Leonardo Serpa, afirma que novas operações estão no forno, em especial em áreas como eficiência energética e iluminação pública, mas não revela detalhes.
» Eficiência. O foco da Engie Soluções é ter uma gama completa de serviços de eficiência energética, desde consultoria e engenharia até monitoramento, instalação, financiamento e operação e manutenção dos sistemas, para capturar as diversas oportunidades junto ao mesmo cliente. Após fortalecer sua área de consultoria, um próximo passo pode ser dado na incorporação de soluções de armazenamento de energia em baterias. Mas a estratégia, neste caso, pode passar por trazer sistema já do portfólio global da Engie, após aquisição feita em 2016 nos EUA. No segmento de iluminação pública, a empresa pretende participar em processos previstos para serem abertos no quarto trimestre, como em Guarulhos.
» Retomando. O mercado de condomínios logísticos de alto padrão no Estado de São Paulo registrou uma absorção líquida (saldo entre áreas alugadas menos áreas devolvidas) positiva de 73,9 mil m² em julho, o que mostra um reaquecimento do setor em comparação com junho, quando o indicador ficou negativo em 8,6 mil m², de acordo com dados da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield.
» Vacância em alta. Apesar da melhora no ritmo das locações, cresceu de 23,8% para 24,1% o total de espaços vagos nos condomínios entre esses meses. Isso aconteceu porque ficaram prontas obras de novos galpões, que agregaram 125,8 mil m² ao estoque de imóveis disponível para locação no Estado. Já os preços médios pedidos para locação ficaram estáveis em julho, fechando em R$ 19,1 por m² ao mês. Com mais obras em fase de finalização, os preços de locação devem ser pressionados em São Paulo, estima a consultoria.
» Poupando menos. A queda dos juros associada à onda de aversão ao risco que tomou conta dos mercados pesou no setor de previdência privada aberta. A captação líquida - diferença entre entradas e saídas - ficou próxima dos R$ 17 bilhões
na primeira metade do ano, cifra mais de 30% inferior à vista no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 24,33 bilhões, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), que serão divulgados hoje, dia 30. O baque no segmento acabou fazendo, inclusive, o mercado de seguros revisar para baixo as suas projeções de desempenho em 2018.
» Por aqui tudo bem. Apesar da queda na arrecadação líquida, as reservas dos planos de previdência privada aberta vão muito bem. Somaram R$ 787,83 bilhões no primeiro semestre de 2018, valor 13,1% superior ante o mesmo período do ano anterior.
» De vento em popa. A distribuição de cervejas das marcas pertencentes à Heineken pela rede da Coca-Cola cresceu 59% em julho deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, apesar da disputa em câmara de arbitragem travada pelas duas empresas de bebidas. O mais recente desfecho da briga foi uma liminar garantindo a manutenção, até 2022, do contrato de distribuição da fabricante de cervejas holandesa com a Coca-Cola.
» Pesos-pesados. O ministro João Otávio de Noronha, que deve assumir a presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no final deste mês, estará presente no IV Seminário de Direito das Empresas em Dificuldade, que acontece no Rio de Janeiro no dia 28 de setembro. Um dos principais temas do encontro será a reforma da lei de recuperação judicial e a proteção do empresário contra a crise. O evento é promovido pela Comissão de Recuperação Extrajudicial, Judicial e Falência da OAB/RJ, presidida pela advogada Juliana Bumachar.