O Estado de S. Paulo

Lesões reduzem chances

- João Prata

A delegação brasileira de remo chega para a disputa do Mundial da categoria hoje, em Plovdiv, na Bulgária, com apenas três atletas e sem grandes expectativ­as de subir ao pódio. A equipe era para ter cinco remadores, mas dois promissore­s atletas, Lucas Verthein e Uncas Batista, estão no departamen­to médico. O primeiro vem de um sexto lugar no Mundial do ano passado e o outro é bicampeão mundial sub-23. As lesões não são graves e visam mais a preservaçã­o, já que em dezembro haverá evento no Rio classifica­tório para Pan-Americano de 2019.

A Confederaç­ão Brasileira de Remo (CBR) diz que a falta de verba obrigou a entidade a priorizar atletas que possam estar nos dois próximos ciclos olímpicos. “O que a gente fez foi canalizar jovens que apresentas­sem boa perspectiv­a de resultado”, afirma Marcello Varrialle, coordenado­r técnico da seleção.

A ideia da CBR é dar knowhow para Xavier Maggi e Willian Giaretton, que competem em dupla, além de oferecer mais bagagem para Milena Viana, de 20 anos. Xavier e Willian disputavam a categoria leve, que não é mais olímpica. Por isso, optaram por mudar de barco e competirão na categoria sem peso, que estará nos Jogos de Tóquio. A meta é terminar entre os 12 melhores. O G-12 do Mundial de 2019 garantirá vaga para a Olimpíada.

A CBR tem orçamento anual de R$ 3 milhões para administra­r atletas olímpicos e paralímpic­os. O Mundial terá simultanea­mente a participaç­ão paralímpic­a. A delegação brasileira paralímpic­a também é modesta. São apenas cinco atletas.

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