Hospital diz que alimentação poderá ser normalizada
Boletim médico divulgado no início da noite de ontem pelo Hospital Albert Einstein informou que o quadro de saúde do candidato do PSL à Presidência da República, deputado Jair Bolsonaro, continuava em evolução, e a expectativa é de que, “nos próximos dias”, sua função intestinal se normalize “e o paciente passe a ingerir alimentos por via oral”. Segundo o boletim, a circulação do intestino para o fígado de Bolsonaro está preservada. “A paralisia intestinal decorrente do grande trauma mostra sinais de que está em regressão.”
Vítima de um ataque à faca na quinta-feira passada, quando fazia campanha em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sem previsão de alta. Atendido inicialmente na Santa Casa da cidade, o presidenciável foi transferido na sexta-feira para São Paulo. “Persistem os cuidados de fisioterapia, incluindo caminhadas e exercícios diários, sem apresentar dor”, disse o boletim.
Os médicos de Bolsonaro afirmaram que, nos exames laboratoriais, “ainda existe uma leve anemia, em decorrência do sangramento inicial, secundário ao trauma”. O candidato perdeu 2 litros de sangue após ser atacado.
Pela manhã, o Hospital Albert Einstein divulgou um primeiro boletim, com a informação de que Bolsonaro havia apresentado “nítida melhora clínica e laboratorial, sem nenhuma evidência de infecção”, e mantinha “jejum oral, recebendo nutrientes por via endovenosa”.
Os boletins são assinados pelos médicos Antônio Luiz Macedo (cirurgião), Leandro Echenique (clínico e cardiologista) e Miguel Cendoroglo (diretor-superintendente do hospital).